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Lula diz que tem “jeitão de pastor” e desejo de se aproximar de evangélicos


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Na última quarta-feira (15), o ex-presidente Lula voltou a expressar sua vontade que o PT retome um diálogo com os evangélicos, visando as próximas eleições.

Essa e outras declarações foram dadas durante uma entrevista para a ‘TV do Trabalhador’, vinculada ao partido ainda por ele influenciado.

A ideia, como já citado anteriormente, seria “resgatar” evangélicos que já votaram no PT em eleições anteriores e acabaram se tornando eleitores do atual presidente da República, Jair Bolsonaro ou também que votaram em branco ou nulo.

Durante a entrevista, Lula falou mais sobre o assunto e chegou a brincar, dizendo que tem “jeitão de pastor ou padre”.

“Eu acho que tem um espaço pra discutir religião nesse país muito grande. Eu quero entrar nessa. Eu tenho até um jeitão de ser pastor, tenho um jeitão, tô de cabelo branco… Eu posso ser pastor ou pode ser padre, é só a igreja acabar com o celibato que eu topo”, disse.

Lula chegou a afirmar durante a entrevista que seu governo foi o que mais tratou bem os evangélicos.

“Eu quero que você vá perguntar pro seu Edir Macedo, pro seu Crivella quem é que tratou eles melhor, quem é que tratou eles com mais respeito e mais decência”, afirmou.

Durante as eleições de 2018, grande parte das lideranças evangélicas declararam seu apoio pessoal a Jair Bolsonaro, afirmando que a ideologia da esquerda não condiz com a mensagem do Evangelho.

Destacando que vai retomar diálogo com evangélicos, Lula chamou que irá “conversar com essa gente outra vez”.

“Eu vou conversar com essa gente outra vez, o PT precisa conversar. O PT tem muita gente evangélica. O que não dá é pra você ficar quieto, o que não é uma pessoa contar uma mentira a teu respeito e você fingir que não viu. Tem que ir pra cima, com respeito, mas tem que ir pra cima”, afirmou.

Mesmo defendendo um diálogo com o segmento e até de brincar que tem um “jeitão de pastor”, Lula criticou pastores, afirmando que pedem dinheiro “de forma agressiva na TV”.

“Eu vejo a agressividade que os pastores falam em alguns programas de televisão, é uma coisa muito agressiva, é quase que uma coisa violenta. Você pede dinheiro pra pessoa de uma forma agressiva, você promete um milagre pra pessoa de forma agressiva, aí se não acontece um milagre, ainda assim, é você que é culpado, porque você não tem fé. Que história que é essa?”, disse.

Fonte: Guia-me com informações de Congresso em Foco

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