Liberdade de expressão só vale para a “grande” imprensa e a esquerda. Quando não gostam de você, até seu silêncio é criminalizado. http://youtu.be/CI-9Hn3Ii_g
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), usou o Twitter, nesta sexta-feira (28/02/2020), para dizer que “liberdade de expressão só vale para a ‘grande’ imprensa e a esquerda”. O chefe do Executivo reclamou da repercussão do vídeo compartilhado por ele no WhatsApp no qual convocava a população às ruas para atos no dia 15 de março.
A postagem do presidente foi acompanhada de um comentário do jornalista Alexandre Garcia sobre o vídeo disparado pelo chefe do Executivo, que gerou mal-estar e reações no Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). “Quando não gostam de você, até seu silêncio é criminalizado”, reclamou Bolsonaro.
Jair M. Bolsonaro?@jairbolsonaro
Liberdade de expressão só vale para a “grande” imprensa e a esquerda. Quando não gostam de você, até seu silêncio é criminalizado. http://youtu.be/CI-9Hn3Ii_g
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“Vídeo de 2015”
Em transmissão ao vivo pelo Facebook, o presidente afirmou que o vídeo encaminhado a amigos no WhatsApp é de 2015 e acusou a jornalista do jornal O Estado de S. Paulo, Vera Magalhães, de mentir.
Vera revelou, na última terça-feira (25/02/2020), que o presidente tem divulgado um vídeo de manifestação contra o Parlamento desde antes do Carnaval. A informação foi confirmada pelo Metrópoles. Após a revelação, a jornalista tem sido duramente atacada nas redes sociais por bolsonaristas.
O jornal O Estado de S. Paulo divulgou uma nota se posicionando sobre as declarações do presidente. Confira:
“O Estado de São Paulo lamenta que o Presidente da República ataque a jornalista Vera Magalhães acusando-a de mentir por ter revelado que ele divulgou via WhatsApp dois vídeos conclamando a participação nas manifestações previstas para o próximo dia 15 de março. Ao agir assim, ignorando os fatos, endossa conteúdos falsos vinculados ao tema que circulam nas redes sociais, algumas com ameaças veladas ou não direcionadas à Vera Magalhães”.
FONTE: Metropoles