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Júlio Campos joga pá de cal sobre candidatura natimorta de Fávaro ao senado
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Dono de uma personalidade forjado com a experiência de quem nasceu e cresceu no meio político, foi prefeito, deputado federal, governador, senador e conselheiro do TCE, Júlio Campos esbanja vivacidade mental e sagacidade política. É um homem culto e de fino trato, mas implacável contra os ingratos e traidores. Pedro Taques sabe disso!
Durante sua longa trajetória de vida pública, Julinho, como é carinhosamente tratado pelos amigos mais íntimos, não escapou ileso da pesada artilharia de seus desafetos. Acumulou críticas e denúncias pelos mais variados motivos. No entanto, nunca foi acusado de trair ou de abandonar as margem da estrada um amigo, um companheiro.
Carlos Fávaro traiu Taques, que traiu os Campos. Jayme e Júlio, incapazes de perceber toxina na saliva do cacique do PSD, acabaram por apoia-lo ao senado. Um erro grasso!
Na reta final da campanha, a ferroada do escorpião foi inevitável. Jayme Campos escapou por um triz de sorte. Faz parte da natureza do animal inocular veneno a quem dele se aproxima. É uma questão de instinto!
O escorpião branco, uma espécie típica do mundo político, atacou a senadora Selma Arruda e se esforça para ocupar sua vaga no senado. Para tanto, precisa do apoio de suas vítimas do passado.
O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) se lançou na disputa da suplementar e antecipou que não apoia Fávaro porque conhece Favaro.
O senador Jayme Campos, a principal vítima de Fávaro, se ainda se recorda dos efeitos da toxina circulando por sua corrente sanguínea, dificilmente vai apoiar pela segunda vez o mesmo escorpião para o senado.
No site Mídia News, Júlio Campos afirmou ser pouco provável que o DEM volte a apoiar Carlos Fávaro (PSD) para o senado, na eleição suplementar, que deve ser realizada na primeira quinzena de maio do próximo ano.
Campos recorda da deslealdade de Favaro no pleito passado como óbice para os democratas apoiá-los na eleição suplementar para o senado do próximo ano.
Quando Favaro cresceu nas pesquisas eleitorais, deixou de pedir votos para Jayme Campos. A intenção era ultrapassar o democrata e tomar sua cadeira no senado, que até então liderava todas as pesquisas eleitorais. É disso que Júlio fala.
Sem fugir à regra de polidez do vernáculo e ao refinado estilo caraterístico de um homem de educação esmerada, Júlio Campos capricha no eufemismo para descrever a atitude de Fávaro. “Houve um comportamento não muito ético”, disse.
Ao tempo em que joga uma pá de cal ou um balde de água gelada nas pretensões de Fávaro, Júlio Campos articula sua candidatura ao senado, segundo ele, com o apoio e estimulo da cúpula nacional do DEM.
“Há uma decisão do presidente Antônio Carlos Magalhães Neto, do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, para que o DEM tente conseguir essa vaga no Senado”, concluiu Júlio.
Essa matéria foi produzida com base em informações extraídas do site Midia News.
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