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Jovem Pan News: Jorge Kajuru é o entrevistado no Direto ao Ponto; ‘Podemos provocar o primeiro impeachment de ministro do STF da história’, diz Jorge Kajuru sobre pedido contra Moraes


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Senador Jorge Kajuru (Cidadania) participou do programa ‘Direto ao Ponto’ desta segunda-feira, 15, e falou sobre o abaixo-assinado popular para apoio do pedido de impeachment do ministro

No mesmo dia em que deu início a um abaixo-assinado junto ao jornalista Caio Copolla para ganhar apoio no pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, o senador Jorge Kajuru (Cidadania) participou do programa Direto ao Ponto, desta segunda-feira, 15, para contar um pouco sobre o processo que abriu contra o ministro do Superior Tribunal Federal. “Eu entrei com o pedido sozinho e tive a sorte de 15 dias atrás ser procurado pelo Caio e ele me ascendeu, disse ‘Vamos botar fogo no Brasil’ e disse que meu pedido era muito bem embasado e me falou sobre o abaixo-assinado. Começamos hoje e já temos quase 2 milhões de assinaturas”, contou.  “Agora a gente apresenta para o presidente do Senado, ele é obrigado a aceitar e manda para a advocacia do Senado federal, ela vai autorizar [eu já sei], ai nós vamos até o ministro Luiz Fux. Creio que não tem como dessa vez não colocar no plenário, que medo é esse de não colocar no plenário? Qual é o medo? Vamos enfrentar. Esse ser pra mim é desprezível e vulpino”, acrescentou.

Segundo Kajuru, o pedido foi movido pela sucessão de erros de Moraes desde que assumiu seu cargo no STF. “Desde o momento dele como secretário de segurança pública em São Paulo já era motivo de CPI. Depois ele virou ministro da justiça do Michel Temer, ali o governo Temer era um caldeirão de corrupção. De repente esse homem chega ao STF e foi cometendo erro um atrás do outro, especialmente o da arrogância que é um preço lamentável. Arrogância para mim é o maior defeito de uma pessoa. A pessoa não pode achar que é mais importante que o cargo. Os erros dele foram claros, factuais e foi fácil fazer o embasamento juridicamente para pedir o impeachment dele. A população brasileira pode provocar o primeiro impeachment da história do Brasil [no STF]”, declarou.

Questionado sobre o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, ter chamado o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de genocida, Kajuru foi firme em dizer que o presidente não deveria se incomodar com isso. “A relação que o Gilmar Mendes no início ofereceu ao presidente, foi aquela covarde. ‘Eu vou mexer com a sua família’. Para mim o presidente não deveria ter medo disso e ir pra cima dele, concordar com o pedido de impeachment que será o nosso próximo. Isso aí virou um desrespeito total que acabou levando o presidente a cometer erros. O presidente não tem que entrar nessa de bateu/levou”, comentou.

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