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Jogador admite que matou o próprio filho de 5 anos por asfixia
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No dia 23 de abril, Cevher levou o filho, Kasim, para o hospital. O menino apresentava febre e problemas respiratórios e, por isto, foi internado e isolado em um hospital com suspeita de coronavírus. O garoto morreu poucas horas depois de ter dado entrada no estabelecimento e a Covid-19 foi apontada como a causa da tragédia.
Contudo, neste mês, Cevher contou a verdade do caso. Quando a sala que Kasim estava internado ficou vazia, o jogador o sufocou até a morte, como o próprio afirmou em documento divulgado pelo jornal “Daily Sabah”.
“Coloquei uma almofada na cabeça do meu filho, que estava deitado de costas. Pressionei por 15 minutos sem parar. O meu filho resistiu durante algum tempo. Quando parou de se mexer, levantei a almofada. Então, chamei os médicos para que não suspeitassem de nada”, admitiu.
Como o menino estava internado com suspeita de Covid-19, o vírus foi apontado, de primeira, como a causa da morte de Kasim. Como não houve autópsia, Cevher saiu do hospital sem levantar nenhum tipo de suspeita.
O próprio jogador, contudo, admitiu o crime que fez. Cevher se apresentou à polícia de Bursa, foi detido e responderá nas próximas semanas por prisão perpétua. Ao ser perguntado pelo motivo de ter assassinado o próprio filho, o futebolista afirmou que não possui nenhum tipo de distúrbio.
“Eu nunca amei o meu filho mais novo, desde o nascimento. Não sei porquê. A única razão pela qual o matei foi porque não o queria. Eu não tenho nenhum problema mental”, afirmou.