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Israel tem direito à legítima defesa contra o terror, diz diplomata


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Cônsul de Israel em São Paulo explica por que considera o Hamas um grupo terrorista, após ataques a alvos civis israelenses

A reação do Exército de Israel aos ataques do Hamas, que lançou dezenas de foguetes nos últimos dias contra alvos civis israelenses é uma atitude legítima, que visa a proteger seus cidadãos, afirmou o cônsul de Israel em São Paulo e Sul do Brasil, Alon Lavi.

O governo israelense considera que o Hamas e organizações terroristas estão cometendo um duplo crime de guerra: atirar indiscriminadamente contra centros de população civil e de dentro de uma área civil.

“Eles estão lançando inúmeros foguetes contra áreas civis de Israel, a partir de áreas civis em Gaza. Um duplo crime que atenta contra a vida de milhões de crianças, mulheres e homens, civis que vivem em Israel. E também coloca em risco a vida da população civil em Gaza, onde homens do Hamas se escondem entre eles”, destaca Lavi.

O diplomata ressalta que tal reação de Israel é natural dentro do direito internacional de proteção de fronteiras, inerente a qualquer país. “Nenhum país toleraria tal terrorismo extremo e agressão contra sua soberania e seus cidadãos. Israel tem o direito de defender seus cidadãos. Israel está agindo contra organizações terroristas e neutralizando terroristas e infraestruturas terroristas. Esta é uma operação precisa e pensada. O Exército israelense sempre alerta antes de agir e pede para a população se afastar do Hamas”, diz.

Para Lavi, o Hamas tem por objetivo único destruir Israel e sua população.

“É o que declaram abertamente. Ao atacarem nossa população levam o medo, caos, destruição e geram mais ódio entre nossos povos. O Hamas é uma organização terrorista assassina responsável pela morte e ferimentos de milhares de civis israelenses e palestinos, com o objetivo de provocar violência e agitação na cidade de Jerusalém”, declara.

Ele observa que o Hamas já deu inúmeras provas de que se utiliza de práticas terroristas. E os atuais distúrbios em Israel, iniciados após conflitos entre árabes e judeus em Jerusalém, foram mais uma oportunidade para o grupo agir contra Israel.

“Que nome se dá ao ato de um grupo que mata indistintamente uma população? Que causa terror? Que ataca uma cidade sagrada para milhões de pessoas no mundo, inclusive para as que se dizem representar. O Hamas não reconhece o Estado de Israel, e a este se refere como ‘entidade sionista’. É um dos grupos mais extremistas na luta contra a existência do Estado de Israel”, completa.

R7

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