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Interdição de pontes no Centro de Rio Branco causa engarrafamento na Avenida Ceará e Amadeo Barbosa


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Quem precisa ir para o Segundo Distrito de Rio Branco ou fazer o caminho inverso no horário de pico precisa de paciência e cautela. Com a Ponte Metálica interditada há uma semana e a Ponte de Concreto sem acesso desde o sábado (1º) por conta da cheia do Rio Acre, o trânsito no Centro da capital ficou engarrafado na Avenida Ceará e Amadeo Barbosa.

A 4ª Ponte, na Avenida Amadeo Barbosa, é a via mais utilizada para quem precisa ir para região do Segundo Distrito. Além das pontes, algumas ruas do Centro também precisaram ser interditadas pelas equipes de trânsito.

Imagens enviadas à Rede Amazônica Acre mostram filas de carros tentando atravessar a 4ª Ponte nesta segunda-feira (3). Outra rota que pode ser utilizada para fazer esse caminho é a 3ª Ponte, que fica na Via Verde.

O superintendente da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTran), Benício Dias, explicou que a liberação das pontes vai depender da avaliação da Defesa Civil Municipal. Sobre a Ponte de Concreto, que dá acesso ao bairro Seis de Agosto, especificamente, o superintendente garantiu que, logo que as ruas estiverem sem água, a ponte deve ser liberada.

“Até faço um apelo à população de Rio Branco. Que procure andar também pela 3ª Ponte, que é da BR-364, porque estão indo todos pela Amadeo Barbosa e isso está causando um congestionamento terrível no Centro. Mas, por enquanto, infelizmente, só tem essas duas pontes funcionando. Não temos uma definição correta, é pedir que o Rio Acre baixe logo para liberar as pontes”, destacou.

RBTrans pede que motoristas utilizem também a 3ª Ponte para ir para o Segundo Distrito  — Foto: Reprodução

RBTrans pede que motoristas utilizem também a 3ª Ponte para ir para o Segundo Distrito — Foto: Reprodução

Enchente

 

Segundo dados da Defesa Civil de Rio Branco, mais de 14,7 mil moradores tiveram que deixar suas casas por conta da enchente do Rio Acre e estão em abrigos ou casas de parentes e amigos.

Nesta tarde desta segunda(3), o rio continua apresentando vazante e marca 17,68 metros.

A enchente, que já atinge mais de cerca de 72 mil pessoas, é a maior dos últimos oito anos e já entra nas cinco maiores da história, desde quando o rio começou a ser monitorado, em 1971.

O rio passou da cota de transbordo no último dia 23 de março. Já são 11 dias que está acima da marca de 14 metros.

O levantamento da Defesa Civil aponta que pouco mais de mil famílias estão desabrigadas, com isso, cerca de 3.221 pessoas estão em um dos 36 abrigos públicos montados em Rio Branco. Além disso, 3.488 famílias com, aproximadamente, 11.510 pessoas estão desalojadas por conta da enchente.

Ao todo, 41 bairros da zona urbana de Rio Branco atingidos pela cheia do Rio Acre. Além disso, 27 comunidades rurais estão isoladas, com 7 mil pessoas de mais de 1,7 mil famílias.

Foto: Rute Ferreira

Foto: Rute Ferreira
https://g1.globo.com/ac/acre
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