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Inadimplência cai 0,18% em Mato Grosso no mês de Janeiro
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Mato Grosso encerra o mês de janeiro de 2019 com queda no número de dívidas em atraso de moradores em relação a janeiro de 2018. Levantamento feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostra que caiu -7,85%. O dado ficou abaixo da média da região Centro-Oeste (-4,95%) e abaixo da média nacional (- 0,29%). Como em janeiro de 2018 a variação no estado foi de -4,54% houve desaceleração anual do indicador em Mato Grosso.
Conforme os dados ainda, na passagem de dezembro/2018 para janeiro o número de dívidas caiu -2,68%. Na região Centro-Oeste, a variação foi de -1,42%.
Já em relação ao número de inadimplentes, o número caiu -0,18% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. O dado neste período ficou acima da média da região Centro-Oeste (-0,21%) e abaixo da média nacional (2,42%). Como em janeiro de 2018 a variação no estado foi de 0,25%, houve desaceleração anual do indicador no Estado.
O SPC Brasil e a CNDL estimam que a faixa etária com o maior número de devedores no estado em janeiro foi de 65 a 84 anos (11,91%) e que cada consumidor inadimplente tinha em média 1,948 dívidas em atraso. O número ficou acima da média da região Centro-Oeste (1,930) e acima da média nacional registrada no mês (1,881 dívidas). Esta média está abaixo das 1,997 dívidas verificadas em dezembro/2018.
“Os números mostram que a inadimplência vem caindo mês a mês, ou seja, estamos tendo mais pessoas deixando de serem devedoras do que estão contraindo dívidas”, avalia o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja acrescentando ainda que “os números apresentados referem-se ao saldo entre os devedores que são inclusos no bureau de crédito e os que são excluídos”.
Setores com alta anual
O setor com alta anual mais expressiva do número de dívidas continua sendo o de água e luz, seguido de bancos, comércio e comunicação.
“Quanto ao aumento da inadimplência de luz e água, destacamos ser devido ao não acompanhamento da renda do brasileiro com o aumento das tarifas, que vem tendo um aumento significativo enquanto que a renda reduziu nos últimos quatro anos”, avaliou Granja.