Mato Grosso
Ibama leva fogo e destruição a Juruena: moradias foram reduzidas a cinza!
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No último dia 30 de abril, véspera do feriado do Dia do Trabalhador, agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recuros Naturais Renováveis (IBAMA) realizaram uma operação incendiária no Vale do Juruena. Sem aviso prévio, armados até os dentes e dispostos a causar medo e pânico, os valentes servidores do órgão atearam fogo em diversas moradias. As casas e suas guarnições foram reduzidas a escombro e cinza.
Nas ilhas do Rio Juruena, localizadas próxima a cidade do que leva o nome do lendário rio, pescadores residem há mais de 28 amos. Pessoas da cidade também ocupam a área para lazer há decadas. Todos tiveram suas propriedades devastadas pelo fogo ateado pelos servidores do Ibama.
Fotos e vídeos enviados à redação deste site mostram o rastro de devastação deixado pela força tarefa que comandou a ação incendiária.
Na semana passada, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) já havia alertado a bancada federal de Mato Grosso no Congresso para a ocorrência de ações desta natureza em Juruena, Cotriguaçu e no Rio Arinos. A parlamentar cobrou explicação da secretária de Meio Ambiente do Estado, que por sua vez afirmou que a operação não tinha nada a ver com a Sema.
Diante da truculência dos agentes do Ibama, Janaína já se manifestou e em mensagem de vídeo declarou que vai exigir explicações do órgão federal. Ela cobra o empenho dos deputados federais e senadores para barra mais essa ação truculenta contra os moradores da localidade.
Omissão e oportunismo
O prefeito de Juruena, Manoel Garça Branca, deixa transparecer que foi pego de surpresa e assim se exime de responsabilidade pelos prejuízos causados aos proprietários de moradias nas ilhas. O vereador Biel, da Câmara de Juruena, correu para o local dos incêndios e como bom oportunista gravou vídeos e lançou nas redes sociais. É apenas ato de politicagem em cima da cinza das casas destruidas pelo fogo do Ibama.
Na cidade uma pergunta que não se cala: caso os grileiros do MST estivessem na posse dessas ilhas será que receberiam o mesmo tratamento agressívo e brutal por parte dos agentes do Ibama? Seguramente não. As famílias que ocupam esse espaço há quase trinta anos merecem respeito, o que faltou na operação incendiária do Ibama.
Se é fato que a área está embargada, como dizem ou se lá não se pode edificar casas por ser área de preservação permanente, por que essas famílias não foram notificadas a deixar o local? Cabe a prefeitura o governo federal prestar essa informação a sociedade.
Assista o vídeo
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