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Hormônio do sono e COVID-19: entenda a relação


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Pesquisas realizadas na USP constataram que o hormônio melatonina é capaz de minimizar os impactos da Covid-19 no pulmão.

A melatonina é popularmente conhecida como o hormônio do sono. Produzida de forma natural pelo corpo com a finalidade de induzir a pessoa a dormir, ela começa a ser produzida de noite e atinge o seu ápice quando dormimos. Ao amanhecer, sua produção é reduzida devido a claridade.

O que pouca gente sabe, no entanto, é que a maior parte dos órgãos possuem receptores para o hormônio. Isso ocorre para que as funções do sono sejam reguladas em todo o organismo, inclusive no pulmão. A melatonina produzida neste órgão age, portanto, como uma barreira natural contra a Covid-19.

O estudo publicado na revista Melatonin Reseach revela que o hormônio evita que as células saudáveis sejam infectadas pelo coronavírus. Sem infecção, o sistema imunológico não é ativado e, dessa forma, o vírus ativo contamina outros hospedeiros. Esse fato tem relação direta com os casos assintomáticos, ou seja, pessoas com diagnóstico positivo para a Covid-19, que não apresentam sinais da comorbidade.

Especula-se que o mesmo acontece com a Influenza e outros vírus respiratórios, no entanto, estudos futuros deverão comprovar a hipótese.

Ainda é cedo para dizer se a melatonina será administrada como um remédio que barre a evolução do vírus em pacientes pré-sintomáticos. Por ora, a pesquisa em desenvolvimento indica que o uso do hormônio não deve ser administrado visando o tratamento terapêutico do novo coronavírus.

Fonte: USP e Revista Melatonin Reseach.

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