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Homem que torturou menino de oito anos até a morte nos EUA é sentenciado
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Um juiz de Los Angeles sentenciou à morte, nesta quinta-feira (7), um homem que torturou o filho de oito anos de sua namorada, a quem espancavam, deixavam passar fome e forçavam a dormir em um armário, até que ele faleceu em 2013.
A mãe do menino, Pearl Sinthia Fernández, de 34 anos, foi sentenciada à prisão perpétua por sua participação na morte da criança, que se chamava Gabriel.
Em sua sentença, o juiz do Tribunal Superior de Los Angeles, George Lomeli, descreveu as ações de Fernández e de seu namorado, Isauro Aguirre (37 anos), de “nada menos que maldade”.
O casal foi preso em 2013 depois que os paramédicos responderam a uma chamada de emergência para sua casa e encontraram Gabriel inconsciente e com fraturas no crânio e nas costelas, assim como balas de armas de ar comprimido alojadas em sua virilha.
Morreu dois dias depois de terem retirado o suporte vital.
A Promotoria revelou em um julgamento no ano passado que Aguirre gostava de torturar a criança porque achava que era homossexual. O forçava a comer fezes de gato e a dormir em um pequeno closet, preso e com uma mordaça.
Aguirre foi considerado culpado por homicídio qualificado em dezembro e o júri recomendou que fosse sentenciado à morte.
Como parte de um acordo com a Promotoria, a mãe, que participou do abuso, se declarou culpada de homicídio qualificado em troca da prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
O caso gerou uma profunda reforma no sistema de bem-estar infantil em Los Angeles e fez com que fossem apresentadas acusações criminais sem precedentes contra vários funcionários sociais que deixaram Gabriel sob o cuidado de sua mãe apesar de muitas investigações por abuso.