Polícia
Homem é preso em Campinas após matar travesti e guardar coração: ‘Era um demônio’
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Polícias Militares prenderam Caio Santos de Oliveira, de 20 anos, no Jardim Marisa. Corpo foi encontrado com o tórax aberto e com uma santa sobre ele.
Um homem de 20 anos foi preso nesta segunda-feira (21), em Campinas (SP), após confessar que matou uma travesti e guardou o coração da vítima em casa. O crime ocorreu no Jardim Marisa, na região do Campo Belo. De acordo com policiais do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), o órgão estava enrolado em um pano, debaixo do guarda-roupas do suspeito.
Segundo a Polícia Militar, Caio Santos de Oliveira admitiu que teve relação sexual com a vítima, a transexual que tinha nome de registro Jenilson José da Silva, de 35 anos. O autor teria ainda levado pertences e eletroeletrônicos do local do crime.
Sorrindo e com declarações desconexas, Oliveira foi apresentado na 2ª Delegacia Seccional de Campinas e disse que havia conhecido a vítima na noite anterior.
“Ele era um demônio, eu arranquei o coração dele. É isso. Não era meu conhecido. Conheci ele à meia-noite”, disse.
Caio Santos de Oliveira, de 20 anos, foi preso após matar e arrancar coração de travesti em Campinas (SP) — Foto: Sarah Brito
O crime
Segundo a Polícia Militar, Oliveira foi abordado depois de apresentar atitude suspeita ao avistar a viatura. Ele foi abordado em um comércio e, segundo a corporação, forneceu dados pessoais falsos.
De acordo com os policiais que participaram da ocorrência, o suspeito apresentava escoriações e arranhões pelo corpo, além de um ferimento recente na cabeça.
Questionado sobre todos os sinais, o suspeito confessou o crime e levou os policiais até um cômodo, às margens da Rodovia Miguel Melhado de Campos, onde estava o corpo com o tórax aberto e com uma imagem de santo sobre ele.
Sobre o coração, de acordo com a PM, o homem disse apenas que havia guardado para si e não informou mais detalhes. A perícia foi acionada ao local.
Local onde o corpo de Genilson José da Silva, de 35 anos, foi encontrado no Jardim Marisa, em Campinas (SP) — Foto: Polícia Militar/Divulgação