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GUERRA NA UCRÂNIA: Russos e ucranianos travam batalha pelo céu de Kiev; prédio residencial é atingido


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Imagens de drone mostram filas de carros de civis tentando deixar Mariupol

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Imagem de satélite do teatro Mariupol antes do bombardeio mostra a palavra “crianças”

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Quase metade dos refugiados são crianças, segundo Unicef

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Imagens de satélite mostram danos em Sumy, Chernihiv, Kharkiv e Kherson, na Ucrânia

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Veículo blindado marcado com ‘Z’ é atacado em Mariupol, na Ucrânia

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As duras sanções à Rússia — aliadas a interrupção dos negócios de diversas multinacionais no país – colocam mais pressão na economia russa

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Despedidas chorosas marcam a quarta-feira (16) enquanto trem de Odessa parte para Polônia

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Biden chama Putin de criminoso de guerra

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Prefeito de Melitopol é sequestrado após ataque russo

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Ucrânia diz que 21 morreram em ataque russo a uma escola de Kharkiv

Imagem divulgada por autoridades ucranianas mostra o que seria a escola atacada por forças russas em Kharkiv

Imagem divulgada por autoridades ucranianas mostra o que seria a escola atacada por forças russas em Kharkiv (Foto: Reprodução/Telegram)

Autoridades ucranianas disseram que 21 pessoas morreram e outras 25 ficaram feridas após um ataque aéreo russo que teria destruído uma escola e um centro comunitário em Kharkiv.

A promotoria de Kharkiv informou em seu canal no Telegram que dos feridos, ao menos 10 estavam em estado crítico.

Não há informações sobre a ocupação do espaço e se ele abrigava civis ou militares. A Rússia, que chama a guerra de “operação militar especial”, nega bombardear alvos civis.

Na véspera, um teatro que servia como bunker para cerca de mil civis em Mariupol foi atingido por um bombardeio russo, segundo as autoridades ucranianas.

Um novo comboio de carros com moradores de Mariupol começou a deixar nesta quinta-feira (17) a cidade, que está sitiada há mais de dez dias. Tropas russas têm permitido que alguns veículos deixem a área.

Carros com marcas da guerra como vidros totalmente estilhaçados por efeito de bombardeios e furos de tiro ou até sem vidro faziam fila na tarde desta quinta-feira na estrada para sair da cidade. Em alguns automóveis, os moradores penduraram bandeiras brancas, para tentar evitar que sejam alvo de ataque por parte de tropas russas.

Carros esperam na fila de estrada para deixar Mariupol nesta quinta-feira (17). Muitos veículos têm os vidros estilhaçados e bandeiras brancas penduradas.

Carros esperam na fila de estrada para deixar Mariupol nesta quinta-feira (17). Muitos veículos têm os vidros estilhaçados e bandeiras brancas penduradas. (Foto: Alexander Ermochenko/ Reuters )

Uma das mais afetadas pela guerra da Ucrânia, Mariupol é alvo diário de duros ataques, como o bombardeio a uma maternidade na semana passada e a um teatro que servia de abrigo para centenas de pessoas na quarta-feira (16).

Carro com marca de tiro deixa Mariupol. A cidade está sitiada, mas as tropas russas começaram a permitir a evacuação parcial de moradores.

Carro com marca de tiro deixa Mariupol. A cidade está sitiada, mas as tropas russas começaram a permitir a evacuação parcial de moradores. (Foto: Alexander Ermochenko/ Reuters )

Moradores de Mariupol esperam em fila para deixar a cidade em carro sem os vidros

Moradores de Mariupol esperam em fila para deixar a cidade em carro sem os vidros (Foto: Alexander Ermochenko/ Reuters )

Soldados russos monitoram fila de carros para deixar Mariupol

Soldados russos monitoram fila de carros para deixar Mariupol (Foto: Alexander Ermochenko/ Reuters)

Ucraniana mãe de 12 morre em batalha contra forças russas em Donetsk
Olga Semidyanova, de 48 anos, morreu em batalha com as Forças Armadas russas

Olga Semidyanova, de 48 anos, morreu em batalha com as Forças Armadas russas (Foto: Reprodução/Facebook/Anna Semidyanova)

Uma ucraniana, mãe de 12, morreu em um campo de batalha de Donetsk durante um enfrentamento com as forças russas, informou nesta quinta-feira (17) o Ministério da Defesa da Ucrânia.

Olga Semidyanova, de 48 anos, era médica militar desde 2014 e atuava nos conflitos dentro da região separatista de Donbass, no leste ucraniano.

Segundo a pasta, Semidyanova recebeu o status de “Mãe-Heroína” porque, além dos seus seis filhos biológicos, a médica e militar também era mãe adotiva de mais seis.

Rússia diz que sites do governo estão sofrendo ataques cibernéticos sem precedentes

Entre os alvos, estão os sites do Kremlin, a transportadora Aeroflot e o banco Sberbank, que tiveram interrupções ou problemas de acesso nas últimas semanas. A informação é da agência de notícias russa TASS, que citou declarações do Ministério do Desenvolvimento Digital do país.

Ministério russo afirmou que ataques das últimas semanas foram até três vezes mais poderosos que os incidentes mais graves que já tinham registrado.

Zelensky visita hospital em Kiev

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visita pacientes em hospital de Kiev

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, visita pacientes em hospital de Kiev (Foto: Divulgação/Assessoria da presidência da Ucrânia via Reuters)

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, falou com funcionários e pacientes do hospital. Na foto, ele conversa com Kateryna Vlasenko, uma garota de 16 anos que se feriu ao fugir com a família da cidade de Vorzel.

A prefeitura de Mariupol informou que parte das cerca de 500 pessoas que estavam abrigadas em um teatro da cidade sobreviveram a um ataque aéreo russo ao local na quarta-feira (16).

O local, segundo a prefeitura, tem um abrigo antiaéreo que resistiu ao bombardeio, um dos mais fortes até agora.

Parte dos abrigados, de acordo com a prefeitura, são crianças. Forças de resgate fazem ainda operações de buscas entre os escombros. Por isso, afirmou a prefeitura, ainda não é possível precisar o número de sobreviventes.

A Rússia nega o ataque.

No local, moradores que se abrigaram no teatro escreveram na saída dele a palavra “crianças” no chão das saídas do teatro, para tentar evitar ataques ali.

Ex-jogador de tênis que chegou a ser o número 13 do mundo se junta às forças ucranianas

Alexandr Dolgopolov durante partida em 2018

Alexandr Dolgopolov durante partida em 2018 (Foto: Max Rossi/Reuters)

O ex-jogador de tênis Alexandr Dolgopolov disse na quarta-feira (16) que viajou para a Ucrânia para se unir às forças de defesa do país.

Dolgopolov, de 33 anos, venceu três títulos do circuito ATP e chegou a estar em 13º do ranking.

Ele afirmou que estava na Turquia com a mãe e com a irmã quando a Rússia invadiu a Ucrânia. “Eu comecei a treinar tiro e tive muita sorte de ter sido treinado por um ex-soldado que me deu aulas”, disse.

“Quando descobri que havia uns caras indo à Ucrânia a partir dos EUA, começamos a nossa viagem. Levamos alguns coletes a prova de balas. Voei para Zagreb (Croácia) e dirigi pela Europa até entrar n Ucrânia. Estou em Kiev.”

Ele afirmou que o país é sua casa, e ele vai defende-la com os que ficaram na cidade. “Vou ficar em Kiev até a nossa vitória e depois disso”, afirmou.

Reino Unido implantará sistema de defesa antimísseis na Polônia

O Reino Unido em breve implantará seu sistema antimísseis de médio alcance Sky Sabre na Polônia, anunciou o secretário de Defesa britânico Ben Wallace nesta quinta-feira (17) em Varsóvia.

O objetivo é ajudar a Polônia a proteger seu espaço aéreo de uma possível agressão russa no contexto da guerra na Ucrânia, segundo ele.

“Posso anunciar que decidimos implantar o Sky Sabre, um sistema de mísseis antiaéreos de médio alcance, na Polônia junto com uma centena de pessoas”, disse Wallace às câmeras após uma reunião com seu colega polonês Mariusz Blaszczak.

Ele também enfatizou que “a Polônia carrega grande parte do fardo das consequências desta guerra” e disse que o Reino Unido protegerá o espaço aéreo polonês “de qualquer agressão adicional da Rússia”.

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Qual a chance de insurgência popular ucraniana contra o exército russo?

Nas ciências militares, o emprego de engajamento de civis, franco-atiradores, emboscadas e sabotagem é chamado de guerra irregular – em oposição à guerra regular, na qual são utilizados pessoal, equipamentos e formas de atuação profissionais.

É de se esperar que a Ucrânia utilize todos os meios possíveis para resistir e adote cada vez mais táticas insurgentes, afirma a especialista e doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) Ana Carolina de Oliveira Assis. Veja a reportagem sobre a insurgência dos ucranianos contra o exército russo.

Civis produzem coqueteis molotov para jogar contra os russos em Kiev

Civis produzem coqueteis molotov para jogar contra os russos em Kiev (Foto: Gabriel Chaim/g1)

França diz que Rússia só finge que negocia

O ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian, acusou a Rússia, nesta quinta-feira (17), de “fingir negociar” um cessar-fogo com a Ucrânia, enquanto continua sua ofensiva.

A “lógica russa baseia-se no tripé habitual: bombardeios indiscriminados, supostos ‘corredores’ humanitários e conversas sem outro propósito a não ser fingir que estão negociando”, disse Le Drian ao jornal “Le Parisien”.

Russos e ucranianos seguiram negociando na quarta-feira. O governo russo afirma que as discussões estão concentradas em um status de neutralidade para a Ucrânia, seguindo os modelos da Suécia e da Áustria.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já manifestou sua disposição de renunciar a qualquer adesão da Ucrânia à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), um dos principais argumentos usados pela Rússia para lançar a invasão.

DESTAQUE

Mais de 3 milhões já deixaram a Ucrânia, diz ONU

Mais de 100 mil refugiados deixaram a Ucrânia nas últimas 24 horas. No total, quase 3,2 milhões já deixaram o país desde o começo da invasão do país pelas tropas russas, em 24 de fevereiro. As informações estão no balanço da ONU desta quinta-feira (17).

A ONU também identificou cerca de dois milhões de pessoas deslocadas internamente. Metade dos refugiados são crianças.

Cerca de 162 mil cidadãos de países terceiros fugiram da Ucrânia, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM) na quarta-feira.

A Europa não via um fluxo tão rápido de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.

Quase metade dos refugiados são crianças, segundo Unicef

Assessor de Zelensky: fronteiras devem ser aquelas que foram traçadas em 1991

Um assessor do presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia, afirmou que as fronteiras do país devem se manter como foram traçadas em 1991, após o colapso da União Soviética.

A Crimeia no sul da Ucrânia, foi ocupada pela Rússia em 2014. A ONU ainda considera que a região ainda pertence à Ucrânia.

Em fevereiro de 2022, a Rússia ainda reconheceu duas regiões da Ucrânia onde há separatistas como repúblicas independentes.

O presidente Volodymyr Zelensky já repetiu diversas vezes que ele não vai abrir mão da integralidade territorial de seu país.

G1

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