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Grupo Flor Ribeirinha se destaca em intercâmbio cultural


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O intercâmbio cultural com as delegações de vários países, é o que vem ocorrendo com o  grupo Flor Ribeirinha de São Gonçalo beira rio, durante a sua participação no 30º Festival internacional de Folclore de Martigues, há 800 quilômetros de Paris, um dos mais importantes festivais de arte e cultura da França.

Durante o evento, além das apresentações em palco, o grupo pratica uma série de ensaios e atividades no local do evento e também em outros pontos da cidade.

Na quinta-feira (26), o Flor Ribeirinha apresentou com outros  grupos na praça Mirabeau, para a população da cidade, o seu histórico, figurinos, instrumentos e uma parte de cada quadro do espetáculo ‘Mato Grosso Dançando o Brasil’.

O diretor administrativo do grupo, Jeferson Guimarães Rosa, ressaltou que o verdadeiro sentido do festival é o intercâmbio que ocorre entre os músicos, dançarinos, coordenadores e outros participantes de cada grupo. Ele explicou que é o momento de troca de experiências, diante das diferenças de culturas e idiomas.

“Nós cultivamos a nossa música e a nossa arte. Apresentamos aqui o que o nosso país e o nosso estado tem de bom, eles também.    Estamos sempre presentes nos concertos, nas siestas, ministramos as oficinas de siriri, samba e de artesanato em cerâmica. Todos ficaram encantados com o Brasil”, observou.

Em Martigues, através do intercâmbio, muitas famílias francesas receberam  os dançarinos músicos e demais integrantes dos grupos de cada país.

O dançarino do Flor Ribeirinha, Francismar Petini, disse que a acolhida nas residências foi de forma genuína, uma prática que vem ocorrendo na cidade, que realiza o festival há 30 anos. “Vivenciamos aqui novas experiências com a cultura francesa”, disse ele.  

O intercambio proporcionou o conhecimento e a possiblidade de fazer novos amigos, disse a dançarina Mariana Laura. Ela enalteceu ainda a importância da convivência.

“É gratificante ver como o Brasil encanta e desperta a curiosidade das pessoas” argumentou. Já o dançarino Zandonaide da Silva, frisou que chamou a sua atenção, os costumes, a gastronomia e a receptividade das famílias francesas.  

O diretor musical do grupo Flor Ribeirinha, Edmilson Maciel  relatou que há uma grande interação entre os grupos, notadamente na musicalidade, que é universal. Ele disse que foi importante conhecer os tipos de instrumentos utilizados  por outras nações.

”Pudemos verificar o que eles usam e eles também conhecer os nossos instrumentos. A viola de cocho,  despertou muita curiosidade, pela sua história cultural, essencial para o nosso siriri. Vimos que alguns países usam muita percussão, outros mais instrumentos de cordas. O México, por exemplo, tem a força da aspa e sopro. Os instrumentos também tem influências históricas de outros países. Levamos daqui, novas experiências para o nosso grupo em Mato Grosso”, assegurou Edmilson.

O grupo Flor Ribeirinha participará do encerramento do festival com o espetáculo Mato Grosso Dançando o Brasil, neste sábado (28). Participam também as delegações do Chile, México, Georgia, Kamikia, Tartazan e Rússia.

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