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Gripe aviária é confirmada no Uruguai


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Outro caso na Argentina, que também é nosso vizinho, está sendo investigado

O vírus / sorotipos da influenza aviária, além da sua alta patogenicidade para as aves, também apresenta a característica de alta resistência nas superfícies, trazendo assim um difícil controle. Quando pensamos na avicultura brasileira, a principal ferramenta a ser adotada para controle é a adoção de um programa de biosseguridade eficiente em toda a cadeia, desde as fábricas de ração até a granja (entrada de materiais, circulação de pessoas, objetos, instalações, entre outros).

O Uruguai, país fronteiriço com o Brasil, anunciou nesta terça-feira o primeiro caso de gripe aviária de sua história. Confirmado pelo Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca do país e amplamente noticiado por meios de comunicação especializados, a doença foi detectada em um cisne e as autoridades se preparam para fornecer mais informações para a população. Até o momento, para os animais, não há cura para a doença.

Em janeiro, a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) emitiu um alerta em resposta à crescente detecção de surtos de gripe aviária em aves em dez países da Região das Américas. Com as notificações na América do Sul de casos não somente em aves silvestres, mas também na produção comercial, o risco iminente aumenta pela proximidade do Brasil a estes países e, com certeza, a necessidade de uso de produtos efetivos e com resultados comprovados no controle deste vírus é e será um diferencial.

“No Brasil nunca foi detectado o vírus e segue mantendo seu status de livre de influenza aviária até agora. Desde o ano passado estão sendo registrados focos da doença em várias nações do mundo, e mais recentemente na América do Sul. Até o final de novembro de 2022, foram registrados focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres e domésticas de subsistência em países como o Peru, a Colômbia e a Venezuela, Equador e Peru, sendo que nesses dois últimos houve registro da doença em aves de criação comercial, conta Rafaela Pereira, gerente de serviços técnicos da Kemin.

Produtos eficientes que tem a capacidade de remover e inativar os vírus são fundamentais neste contexto. A Kemin, provedora em âmbito global de uma linha de produtos para o controle microbiológico, com respaldo de eficiência em vários resultados de pesquisas, oferece alternativas à base de formaldeído e ácidos orgânicos, que são capazes de atuar contra vírus, bactérias e fungos nas matérias primas e/ou rações, havendo também um efeito residual que atua na prevenção da recontaminação.

A gerente de serviços técnicos da Kemin, Pamela Marquesin, explica que os vírus são frágeis, mas ainda podem sobreviver por muito tempo em rações que não são tratadas termicamente ou recontaminadas após o tratamento térmico. “A combinação sinérgica em concentração adequada de ativos a base de formaldeído e/ou ácidos orgânicos da linha Sal CURB® aplicados em rações são eficazes na remoção e inativação de vírus. A linha Sal CURB® é apoiada por 25 anos de pesquisa, eficácia e segurança e em 2020 adquirimos uma patente nos EUA indicando que o Sal CURB® pode efetivamente inativar vírus em ração animal e ingredientes de ração. Os testes foram avaliados em culturas virais puras e em ração contaminada com o vírus”, conta.

Além disso, às vezes negligenciada, a biossegurança alimentar está rapidamente se tornando uma prioridade em programas abrangentes de biossegurança. Nesta era de produção e comércio globais, o risco de doenças também se tornou global e a biossegurança adequada deve abranger todos os insumos, incluindo ração. “Nesse sentido, produtos da linha Sal CURB® são os mais testados e confiáveis para controle de patógenos e vírus a ser utilizado como parte de um programa abrangente de biossegurança de ração, pois além de minimizar os impactos microbiológicos e virais, podem optar por produtos que viabilizem seu uso através de otimização de processos fabris, como redução na quebra de inventário, redução do consumo de energia e aumento de qualidade/produtividade de produtos peletizados”, detalha Pamela.

Peste Suína
Outra doença que deve ser acompanhada de perto é a Peste Suína (PSA) que é altamente contagiosa e tem sido observada desde o início do século 20 e pouco a pouco se espalhou pelo mundo.

“Trabalhos na universidade estadual do Kansas (Kansas State University) dos EUA confirmam que ingredientes para rações podem abrigar o vírus da PSA. Dentre as necessidades de práticas eficazes de biossegurança alimentar para reduzir o risco, produtos à base de formaldeído foram eficazes na mitigação do risco”, explica Mara Costa gerente de Serviços Técnicos Suínos da Kemin Nutrição e Saúde Animal na América do Sul.

Na ocorrência de surtos de PSA, é obrigatório o abate sanitário dos animais e destinação adequada das carcaças, pois não existe vacina ou tratamento para a PSA.

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