Rondônia
Governo estuda outros resgates culturais, entre eles, a feira agropecuária de Porto Velho e o Duelo na Fronteira em Guajará-Mirim
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O resgate com êxito do Arraial Flor do Maracujá resultou em reivindicações classistas e populares ao governo estadual, no sentido de estudar a retomada da exposição agropecuária de Porto Velho no Parque dos Tanques, e também o Duelo na Fronteira, a notável disputa dos bois-bumbás azul e vermelho, em Guajará-Mirim, a 367 quilômetros da capital.
“São ações importantes para a economia local, afinal, temos 27 festas agropecuárias no estado, e a da capital parou algum tempo atrás”, disse o superintendente da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer de Rondônia (Sejucel), Jobson Bandeira dos Santos, na quinta-feira (8).
Em relação à feira na capital, Jobson disse que o governador, coronel Marcos Rocha, tratará diretamente do assunto com o secretário da Agricultura, Evandro Padovani.
“A revitalização de cada evento será essencial para enriquecer cada vez mais o calendário cultural do estado”, assinalou.
Jobson prestou contas do Flor do Maracujá ao governador e também se reuniu com o secretário-chefe da Civil, Júnior Gonçalves, ao qual manifestou gratidão à Governadoria e a todos os demais parceiros que ajudaram a promover o arraial durante dez noites. São eles: Detran, Sesdec, Sejus, Secom, Sesau, Seagri, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar e Superintendência de Estado para Resultados (EpR).
“O coronel Delner Freire (superintendente da EpR) e equipe nos proporcionaram a transmissão do espetáculo de luzes e imagens pela internet, usando a rede de fibra óptica, Infovia”, assinalou.
Ele também destacou as parcerias da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdur) e da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb). “Nenhum barraqueiro teve problemas com o fornecimento de energia elétrica, nem com o abastecimento d’água”, disse.
Lembrou Jobson dos Santos que, ao concordar com o resgate do arraial, o governador propôs uma festa popular com atendimento diferenciado e preços acessíveis. “Isso, todos sabem, aconteceu de fato: o estacionamento, por exemplo, foi entregue uma entidade filantrópica, e os barraqueiros pagaram bem menos pelo espaço ocupado – menos de R$ 100”, comentou o superintendente.
Jobson destacou o tabelamento dos produtos e o esforço da equipe da Sejucel, que fiscalizou “de manhã, à tarde, à noite e de madrugada”, constatando apenas duas situações de quebra do acordo. No entanto, a equipe reabriu as barracas e seus donos agradeceram depois, por causa do bom movimento em suas finanças.
Em mensagem por telefone, a comerciante Nair disse “não ter palavras para agradecer pela oportunidade”.
“Todo ano eu e meu pessoal saíamos chorando do arraial e, desta vez, saímos sorrindo porque o dinheiro foi suficiente e conseguimos pagar até funcionários”, ela acrescentou.
O superintendente colheu da Ouvidoria Geral do Estado outras dezenas de mensagens positivas, algumas com sugestões para 2020. “Voltaremos a chamar todos os parceiros, tomaremos esse cuidado; dono da festa é o povo, e este vem se manifestando”, comentou Jobson a respeito.