Saúde
Governo avalia a incorporação de medicamento para Fibrose Pulmonar Idiopática
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Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) é uma doença rara e progressiva que prejudica a capacidade pulmonar dos pacientes, apresentando taxa de sobrevida pior do que muitos tipos de câncer i. A condição provoca o enrijecimento dos pulmões, que vão gradativamente formando cicatrizes e perdendo a elasticidade, o que compromete a função pulmonar causando falta de ar. O acesso ao tratamento adequado tem sido um grande desafio para pacientes e familiares, já que até o momento o Sistema Único de Saúde não possui um protocolo de tratamento para FPI.
Aprovado pela ANVISA em 2015, o medicamento antifibrótico Nintedanibe, tem a capacidade de desacelerar a perda de função pulmonar em até 50%ii e diminuir as crises de piora súbita, impedindo a multiplicação das células que causam a fibrose do tecido pulmonar. O Dr. Adalberto Rubin, pneumologista da Santa Casa de Porto Alegre (RS), reforça a relevância da inovação: “Trata-se do primeiro medicamento para o tratamento da FPI disponível no Brasil. Além da segurança, essa terapia representa uma opção conveniente para os pacientes com indicação de um comprimido duas vezes ao dia”.
Atualmente, no SUS o paciente não dispõe de nenhum tratamento específico para FPI, essa situação pode mudar, já que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC) acaba de abrir uma consulta pública sobre a inclusão de Nintedanibe no tratamento da Fibrose Pulmonar Idiopática no Sistema Único de Saúde. Ainda que a decisão preliminar da CONITEC seja pela ‘não incorporação’, as contribuições da sociedade civil podem influenciar a recomendação final da instituição. A avaliação é então encaminhada para a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, responsável pela decisão final de incorporar ou não o medicamento ao SUS.
As consultas públicas têm como objetivo ampliar a discussão sobre o assunto e promover a participação da sociedade nos processos de tomada de decisões do governo sobre políticas públicas. Todo e qualquer cidadão pode participar. Trata-se de uma oportunidade para a sociedade se manifestar e contribuir para o acesso ao primeiro medicamento disponível para tratar pacientes brasileiros que sofrem dessa terrível condição.
A consulta estará aberta até o dia 31/07. Para o envio de contribuições, o interessado deve acessar o site http://conitec.gov.br/
A Boehringer Ingelheim
A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais farmacêuticas do mundo e possui cerca de 50.000 funcionários globalmente. Atua há mais de 130 anos para trazer soluções inovadoras em suas três áreas de negócios: saúde humana, saúde animal e fabricação de biofármacos. Em 2017, obteve vendas líquidas de cerca de ? 18,1 bilhões e os investimentos em pesquisa e desenvolvimento corresponderam a 17% do faturamento líquido (mais de ? 3 bilhões). No Brasil há mais de 60 anos, a Boehringer Ingelheim possui escritórios em São Paulo e Campinas, e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. A empresa recebeu, em 2018, pelo segundo ano consecutivo, a certificação Top Employers, que a elege como uma das melhores empregadoras do mundo por seu diferencial nas iniciativas de recursos humanos. Para mais informações, visite www.boehringer-ingelheim.com.