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Governo americano reage à declaração de Lula sobre incentivo à guerra


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Lula defende criar grupo de paz com países que não estejam envolvidos no conflito.

presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou neste sábado (15.04), em Pequim, que os Estados Unidos e a União Europeia precisam parar de incentivar a guerra entre a Rússia e a Ucrânia para que negociações pela paz possam avançar.

Ele também voltou a defender a criação de um grupo de países que não estejam envolvidos com o conflito para dialogar por possíveis soluções. Lula disse ainda que a China tem “talvez o papel mais importante” na mediação da guerra.

A percepção do Governo americano após as declarações do presidente Lula, em Pequim, é de que o Brasil parece ter se alinhado claramente aos chineses e russos, mesmo tendo declarado neutralidade na disputa geopolítica entre EUA e China. Um dos aspectos mais problemáticos, na visão de Washington, é Lula enxergar os EUA como um obstáculo para o fim da guerra na Ucrânia e a China e a Rússia como os países que vão levar a paz ao conflito.

Em Pequim, o presidente afirmou que é preciso que os americanos “parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz, para a gente convencer o Putin e o Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando, por enquanto, aos dois”.

Na visão de Washington, o Brasil deveria ter um papel nas negociações de paz. Eles alegam, no entanto, que as declarações de Lula minam a credibilidade do país como um mediador equilibrado e neutro.

VGNOTICIAS

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