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Governista, Neri crê que Bolsonaro pode reavaliar apoio a Medeiros em 2022


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Na articulação para 2022, o deputado federal Neri Geller (PP) garante que não se preocupa com o possível apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a José Medeiros (Pode) na corrida pela única vaga de Mato Grosso ao Senado. Para ele, o eleitor sabe avaliar e cita a vitória de Carlos Fávaro (PSD) que foi eleito senador ano passado, quando Bolsonaro apoiou a Coronel Fernanda (Pode). Mas, ainda não descarta que a decisão do presidente sobre pode ser reavaliada.

Meu trabalho nunca foi pautado em redes sociais e demagogia. Tenho resultados prático, nós ajudamos o governo e eu estou ajudando o governo do presidente Jair Bolsonaro

Deputado – Neri Geller

“Eu respeito e tenho boa relação como Medeiros, adversário a gente não escolhe e eu estou muito na base do governo (Bolsonaro) e a população de MT sabe do quanto fizemos para dar sustentação ao presidente. Meu trabalho nunca foi pautado em redes sociais e demagogia. Tenho resultados prático, nós ajudamos o governo e eu estou ajudando o governo do presidente Jair Bolsonaro”, contou em entrevista ao RDTV.

O estreitamento de laços com o presidente devido à eleição de Arthur Lira (PP) presidente da Câmara é destacado pelo parlamentar por demonstra sua força política. Isso porque Neri foi o braço direito de Lira durante a campanha.

“Na eleição do Arthur, que era o candidato do presidente, quem teve café no bule de enfrentar e ir para cima para definir a eleição fui eu, a pedido do presidente”.

Ele afirma estar tranquilo e relembra a eleição de Fávaro, da qual Neri foi o principal articulador. “É o eleitor é quem vai decidir. Ele pode decidir Bolsonaro presidente, e para senador vai olhar para quem tem as melhores propostas. A eleição do Carlos Fávaro foi uma demonstração muito clara disso, a sociedade vai para quem está mais preparado e tem o melhor projeto”.

Questionado sobre outros adversários, como o próprio senador Wellington Fagundes (PL) que deve tentar reeleição diz não temer adversários e sobre o vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido), prefere não tecer muitos comentários e disparou apenas que “isso é problema dele”.

Arco de aliança

Para se fortalecer no cenário para 2022, o grupo de Neri deve seguir unido e fechar um arco de aliança olhando para o governo do estado, com a disputa pela reeleição de Mauro Mendes (DEM), Senado e construir uma chapa que eleja um nome para a Câmara. O desafio ainda é fechar alguns apoios no estado, pois sem coligações a configuração política é diferente.

Considerando, as articulações nas eleições de 2020, resta saber se haverá reciprocidade como o caso de alguns apoios que levaram a eleger prefeitos, como em Rondonópolis com Zé do Pátio (SD).

Outro nome é cortejado é o do senador Jayme Campos (DEM) que ainda precisa definir quem vai apoiar, uma vez que é próximo de Wellington Fagundes e Neri Geller.

“Eu estou muito tranquilo com apoio do ministro Blairo Maggi, Fávaro e alinhado com o governador Mauro Mendes para trabalhar esse projeto. Estou motivado, mas não é uma imposição, não vou atropelar ninguém, se acontecer ano que vem, precisa estar o grupo muito unido. Se precisar abrir mão por outro nome, eu abro, sem problema nenhum. Não descarto, mas não sou obcecado nisso”, finaliza.

Rdnews.com.br

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