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Opinião

Festança com bebedeira e aglomeração no Centro de Porto Velho demonstra que parte da sociedade ignora o Coronavírus


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Por Rondoniadinamica

Porto Velho, RO – Após dois anos do aporte do Coronavírus ao Brasil é claro que os rondonienses também estão cansados. Lutar contra uma pandemia é dificíl: exige, acima de tudo, compreensão do todo, empatia, senso de pertencimento e coletividade.

Medidas sanitárias e o aperto do cinto econômico marcaram o início da década, e, ainda assim, a enfermidade levou mais 633 mil vidas no País; só no estado, quase 7 mil.

É um período de luto, de consternação. Por outro lado, há gente que ainda não se situou. Não consegue compreender a dimensão da catástrofe e da importância de manter o resguardo. E não apenas por questões de ordem particular, mas especialmente levando em conta o umbigo para fora, a preservação da centelha alheia.

Junto com a ignorância, atos absurdos como cidadãos e cidadãs que não se vacinaram.

Um pacote irresponsável retratado pelo comportamento anticientífico e negacionista observado em inúmeros indivíduos.

Lamentavelmente, a conta não chega em seus respectivos CPFs e quem paga a fatura geralmente é quem de fato se cuidou e pensou nos demais semelhantes.

A vida não é justa, afinal, vez que a morte abalroa sem critérios, dispara de olhos vendados.

A maior bizarrice foi vista no final de semana no Centro da Capital ao lado do Mercado Cultural. O Rondônia Dinâmica defende veementemente a liberdade, incluindo a possibilidade de o povo se reunir publicamente para farrear num status hedônico, sem rédeas, desde que, claro, dentro da margem legal.

A multidão que ocupou a Rua José de Alencar certamente não está mais nem aí para nada. Foi à cachaçada sem pensar, se jogando de qualquer jeito num contexto pandêmico em que muitos ainda se firmam em casa para não contribuir com a proliferação do vírus.

É sintomático que isso ocorra na cidade em que o Carnaval foi cancelado. Mas também é curioso como eventos momescos são freados pela fiscalização prévia em situações dentro da normalidade.

É no mínimo de se questionar: por que a Polícia Militar (PM/RO) não acabou com a farra o mais rápido possível?

Agora, tirando a responsabilidade dos atores públicos, que são obrigados a agir em decorrência exclusiva da função, também é necessário cobrar do cidadão comum postura de adulto.

Porque com certeza essas pessoas ficarão doentes: talvez ocupem vagas de UTI de gente que não saiu para festejar. E podem infelizmente até morrer.

Isso é inaceitável. As autoridades precisam urgmentemente evitar que esse tipo de coisa ocorra de novo.

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