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Festa do café se consolida maior evento de fomento à cafeicultura em Rondônia


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“Comparada ao ano anterior a festa teve um crescimento e um alcance extraordinário”. A fala é do representante da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Antonio Tafuri, que ficou impressionado com a repercussão, atrações e movimentação do setor cafeeiro durante a II Festa do Café, realizada neste dias 30 e 31 de agosto, no Beira Rio, em Cacoal.

Foi durante a festa do ano passado que a Agência se interessou pelo café de Rondônia e começou a desenvolver parceria para a criação da Indicação Geográfica do Café e a criação da Caferon (Cafeicultores Associação da região das Matas de Rondônia), que hoje fomenta o setor. “A Caferon está aí pra isso, trabalhar as políticas públicas e promover a adesão dos produtores, estamos trabalhando com as políticas públicas para fazer este elo com o governo e as indústrias e empresas produtoras, mostrar pra eles que temos um produto diferente com o valor de forma diferente, que merece ser valorizado no mercado, este é o nosso trabalho”, explicou o presidente Juan Travain.

A impressão dos visitantes foi a mesma dos prefeitos, deputados, lideranças ligadas ao setor cafeeiro, e da população de Cacoal, que lotou o Beira Rio durante a festa. Foram dias de muitas palestras, exposição de produtos de empresas locais, faculdades, lançamento de livro indígena, feira de artesanato regional, apresentações culturais, concurso de beleza para eleição da rainha do café e gastronomia com mais de 30 produtos à base de café.

Fomento à cafeicultura

A prefeita Glaucione Rodrigues falou sobre o sentimento de compartilhar tantas conquistas do setor, e a festa do café é uma forma de marcar culturalmente e economicamente o crescimento da produção, qualidade e valorização do produto rondoniense. “Pra mim é um orgulho receber tantas pessoas que trabalham para o crescimento da cafeicultura. Rondônia na época de baixa chegou a produzir cerca de 3 milhões de sacas de café, no auge da produção, depois caiu para apenas 600 mil sacas, na época de baixa da produção, em que as famílias arrancarem os pés de café para fazer pasto. Hoje vemos a retomada da cafeicultura, e este ano a estimativa é de se chegar até a 2,5 milhões de sacas este ano. Cacoal retoma o título de capital do café, mas é o eixo central de toda uma região de 15 municípios que compõem a Indicação Geográfica do Café”, concluiu.

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