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Ferroviários atraem Governo Federal para tocar reativação da locomotiva à Vila Santo Antônio


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Em pouco mais de dois meses, o governo federal vem dando atenção imensurável para a reativação da malha ferroviária no Brasil e, especialmente, na Amazônia Brasileira.

A medida, segundo técnicos do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), “é torná-la auto-sustentável no operacional e no campo econômico”. Isso vem ocorrendo, sobretudo no Pará, Amapá, Maranhão, Mato Grosso e agora, chega a Porto Velho.

Com a missão de promover estudos de viabilidade no âmbito da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM) ao longo dos 366 quilômetros até a cidade fronteiriça de Guajará-Mirim encontram-se, nesta Capital, os analistas da Presidência da República, Antônio Clarel Rozão Pinto e João Batista Carvalho Faria.

Eles percorrem o País. Das regiões Sul, Sudeste e Nordeste já mapearam todo o potencial da antiga Rede Ferroviária Federal (RFFSA) e agora, chegam à Amazônia. Em Porto Velho, a Presidência da República, atende pedido do Vice-Presidente da Associação dos Ferroviários (ASFMM), George Teles (Carioca), fato gerador da missão governamental.

Em dois dias de estudo sobre a viabilidade da EFMM no DNIT, em Rondônia, apesar da ausência dos dirigentes Delma do Carmo, Ismael Correia e Júlio César, titulares do Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN), Superintendência do Patrimônio da União e da Secretaria Municipal de Turismo (SEMDESTUR), foi possível a elaboração de relatório técnico pedido por Michel Temer.

Pelo Estado, o Superintendente de Turismo, Gerson Zanatta, defendeu a imediata recuperação e reativação da Estrada de Ferro. Segundo ele, “não se pode varrer para debaixo do tapete toda uma história e os valores do rico acervo do principal cartão-postal dos porto-velhenses”. 

Do lado dos ferroviários, analistas afirmaram que “não fosse  atitude ímpar desses aguerridos brasileiros da ASFMM, provocando a Presidência da República, toda uma historia da cultura ferroviária nesta parte da Amazônia Ocidental passaria, certamente, em brancas nuvens”.

Antônio Rozão e João Faria, acompanhados por ferroviários locais, entre eles, o presidente da ASFMM, José Bispo de Morais, 83 anos, visitaram todos os trechos entre o Complexo da EFMM à Vila Santo Antônio. Na quinta 12, na conversa com a Santo Antônio Energia, ficou definida a decisão do restauro da orla fluvial, bem como da Praça da Estação Central.

ATUALIDADE – Os técnicos da Presidência asseguraram que, já a partir da segunda-feira (16), os ministros do Turismo, da Cultura, de Minas e Energia, do Meio Ambiente, a Superintendência Nacional do IPHAN, da SPU, a Procuradora Geral da República, Raquel Dodge, além do Presidente Michel Temer, serão informados sobre a situação da EFMM e suas controvérsias.

A partir de agora, segundo analistas ouvidos por este site de notícias, “a Madeira Mamoré entra na agenda reformista e de medidas de recuperação econômica do governo, graças a ação atribuída por Antônio Rozão e João Faria, à Associação dos Ferroviários da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na pessoa do Vice-Presidente da entidade, George Teles, O Carioca  ”.

– É o inicio da construção, sem a intervenção de ações da política nefasta tupiniquim, das bases de uma gestão eficiente e que vai evitar a descaracterização do Complexo Ferroviário, patrimônio imexível dos porto-velhenses, arrematou Carioca.

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