Agronegócios
Felipe Zanforlin: Bom manejo é pilar para sucesso e sustentabilidade da cadeia produtiva do leite
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Um casal de dentistas de Belo Horizonte gerou, em 1986, um menino que mudaria a tradição odontológica da família: Felipe Zanforlin Freitas. “Quando pequeno, menino da capital mineira, nunca havia pensado em trabalhar em fazenda. Meu contato com o meio rural era muito restrito. Foi só quando chegou a época de decidir a profissão que tentei descobrir algo que fosse próximo ao meu perfil, mais jovem e em busca da versatilidade. Então, conheci a medicina veterinária e, encantado, me apaixonei”, conta Felipe.
Depois de formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Felipe Zanforlin atuou em fazendas de Lagoa Grande e Curvelo, em Minas Gerais, e também em Goiás e Espírito Santo, antes de se fixar em Patos de Minas (MG). Lá, tornou-se referência em qualidade do leite e comanda uma equipe multidisciplinar que cuida, principalmente, do úbere das vacas leiteiras, realiza experimentos clínicos e testa produtos para saúde animal.
“Tenho atuado especialmente em Minas Gerais. As regiões do Alto Paranaíba e do Triângulo Mineiro têm desenvolvido uma pecuária bem intensiva. Em consequência, estão surgindo desafios sanitários e também metabólicos. Como as vacas estão produzindo cada vez mais, é preciso realizar um manejo impecável da secagem do leite”, afirma o especialista.
Felipe explica que o momento da secagem do leite é “altamente desafiador” porque é na pós-secagem que acontece o enchimento excessivo das glândulas mamárias, processo que causa dor e, consequentemente, muito estresse, diminuindo a saúde e a qualidade de vida das vacas. Segundo ele, métodos antigos – como induzir a diminuição da produção de leite por meio de dieta diferenciada – já não têm apresentado bons resultados nas fazendas.
“A tecnologia passou a ser uma aliada dos veterinários – e especialmente dos produtores de leite. Muitas fazendas optaram pelo uso do facilitador de secagem Velactis, e observam excelentes resultados, inclusive no próprio comportamento do animal, que deixa de sentir desconforto e mugir de dor, algo que não acontecida sem o uso do medicamento”, detalha.
Izabela Borges, vendedora técnica de campo da Ceva que atende a região do Alto Paranaíba, ressalta o quanto é importante ter veterinários capacitados dentro das fazendas “O Felipe é um super parceiro. Profissionais como ele – interessados, curiosos e pragmáticos – nos ajudam a traduzir questões técnicas mais complexas, facilitando a comunicação com o produtor para uma melhor tomada de decisão.”
Velactis, da Ceva Saúde Animal, é o primeiro e único facilitador de secagem do leite do mercado brasileiro. Contribuindo para o bem-estar das vacas, contribui também para a qualidade do leite e para a saúde do úbere, áreas nas quais Felipe é especialista. “O bom manejo é um pilar importante para o sucesso e a sustentabilidade da cadeia produtiva do leite. O Brasil tem um grande potencial nessa atividade, auxiliando o desenvolvimento econômico e social do país”, finaliza Felipe Zanforlin.