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Fechada há 4 anos, Pousada Seringal Cachoeira passa por licitação para reforma de R$ 500 mil no AC


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Um dos pontos turísticos do Acre, que fica em meio à floresta, a Pousada Seringal Cachoeira, em Xapuri, interior do estado, vai ser disputada em uma licitação para administração e reforma da área. O espaço está fechado para visitação e hospedagem há quatro anos e precisa de reparos avaliados em R$ 500 mil.

A pousada fica na BR-317, km 172, no Ramal Cachoeira, Colocação Fazendinha, na cidade de Xapuri. A área oferecia diversas atividades para os visitantes e turistas, como trilhas a pé ou de bicicleta, pescaria de lazer, pedalinho no lago, circuito de arvorismo, além de passeios históricos que contavam o processo de fabricação da borracha desde à retirada do látex na árvore.

O empreendimento foi construído em uma área de proteção ambiental em 2003, oferecia serviço de café da manhã e restaurante em geral e era administrado pelo governo do Acre.

Com a licitação, a administração do empreendimento vai ser privatizada. Ao G1, a secretária de Empreendedorismo e Turismo do Acre, Eliane Sinhasique, explicou que o governo não tem o dinheiro necessário para a reforma no cofre.

“A ideia é de quem ganhe o edital faça os investimentos financeiros e explore comercialmente. Não vai pagar nenhum centavo para o governo, a oferta mínima é de R$ 500 mil para aplicar em até três anos. Tem que fazer um investimento para melhorias, reformas, ampliação e cuidar do espaço, porque está deteriorado”, acrescentou.

Edital

O edital da licitação foi publicado na terça-feira (27) no site do governo do Acre. O investimento mínimo é de R$ 500 mil.

Anteriormente, a secretária afirmou que havia cinco pessoas comissionadas trabalhando no empreendimento, mas, atualmente, há apenas um vigia. Ela frisou que a atual gestão já pegou o espaço fechado por falta de investimento.

“O dinheiro arrecadado lá não era investido na manutenção do espaço, a gente não sabe para onde ia o dinheiro. Para você colocar dinheiro dentro do cofre do Estado precisa emitir um Documento de Arrecadação Estadual [DAE] e os visitantes e hóspedes pagavam direto na mão dos comissionados. Não sabemos o que era feito do dinheiro”, afirmou.

Sinhasique explicou que o governo vai acompanhar o investimento feito na pousada, mas nenhum valor será repassado para os cofres públicos. “Já tem nome e história em torno da pousada. Se o empreendedor souber trabalhar pode ser bem sucedido no empreendimento”, concluiu.

G1.globo.com

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