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Família divulga vídeo de bebê sendo salva por prima ao cair de escorregador e alerta pais


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A fotógrafa Carla Angélica Bazanela, moradora de Juruena (909km de Cuiabá), nem imaginava que um acontecido de setembro de 2018 pudesse viralizar neste mês de junho. Na última quinta-feira (27), ela compartilhou com o Instagram ‘Só Notícia Boa’ o vídeo de sua filha, Laís Bazanela, salvando a prima Eduarda, que na época tinha um ano e dez meses, de uma queda em um escorregador de três metros. Agora, usa o espaço para alertar outras famílias sobre a possibilidade de acidentes como este acontecerem.

“Eu vi uma matéria sobre um rapaz que pegou uma criança caindo de uma janela. Comentei que tinha uma história parecida, mandei o vídeo e contei a história para eles”, explica Carla. A história, então, viralizou. Ela aconteceu em setembro de 2018, em um almoço de domingo na casa da avó das duas primas.

“Elas estavam na casa da avó, a Eduarda já tinha descido varias vezes”, lembra Carla. “A mãe dela já tinha a filmado descendo, e a avó veio para filmar também. Nesta filmagem da avó ela caiu, e foi quando a Laís, que ia fazer dez anos, segurou”.

Segundo Carla, havia vários adultos por perto, e a avó, que já é idosa, ficou em choque e só conseguiu gritar. Nenhuma das duas meninas se machucou, mas a família toda ficou assustada e receosa por um tempo.

“Elas sempre brincavam juntas. Era um sonho ter uma casinha na árvore, mas antes a Laís era única criança na família, demorou muito para ter outra. Quando Eduarda nasceu a gente se uniu e fez a casinha”, conta Carla. “Nós sabíamos que era perigoso e tentamos ao máximo evitar. No vídeo é possível ver que a escada, por exemplo, não é convencional. Ela não tem abertura para baixo, já para não ter risco de cair. Dentro da varanda também tem uma cerquinha que não deixa ter acesso direto ao escorrega. E estava toda a família junto, mas ninguém imaginava. Foi um acidente mesmo, não foi negligência. Tanto que no final do vídeo da pra ver que o pai e a mãe da Eduarda chegam, e na hora que aconteceu todo mundo correu”.

Carla afirma que não imaginava que a divulgação do vídeo daria tanta repercussão. “Juruena tem 10 habilitantes, imaginava que no máximo o pessoal daqui ia comentar. Na época a gente não divulgou porque choca, e muita gente não gosta de ver. Agora a gente não se sente mais tão desconfortável em mostrar”.

Para a mãe, a divulgação é também um alerta a outros pais. “Eu acho que todas as formas é um alerta, tanto para quando vai deixar um filho em um brinquedo, quando para saber que não podemos isolar o filho da situação. Porque nenhuma mãe quer que a criança se machuque, mas tem que mostrar para a criança como agir. Os pais não podem achar que evitando um escorrega vai evitar um tombo, mas tem que ensinar ao filho como fazer, para ir junto com um adulto. A gente sabia que corria riscos, mas sempre deixou muito claro para elas que precisavam tomar cuidado”.

Laís, a garota de dez anos, não falou muito sobre o assunto com a família. “Na época ela ficou bem assustada, a gente só agradeceu bastante. Eu sempre falei pra ela: se você vir que alguém está em perigo, corra e ajude. Ela sempre foi instruída nessa forma”, finaliza.

Eduarda já perdeu o medo. A família ‘reforçou’ a segurança do escorregador, e as duas voltaram a brincar juntas. Veja: 

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