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Agronegócios

Explode o preço do frete também no setor feijoeiro


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Com a questão do transporte ainda permanecendo como um entrave, não está claro como serão resolvidas as questões com respeito a tabela de valor mínimo de fretes.

Até mesmo algumas transportadoras entendem que a tabela alçou os valores a um patamar muito acima do que seria razoável. Ocorre, como todas as imposições, que ela traz desequilíbrio na relação de oferta e demanda e ainda desconsidera que as empresas têm contratos a serem cumpridos com valores prefixados. Esta correção de valores acabará sendo um custo para o produtor ou quem origina o bem a ser transportado.

Em meio a toda esta confusão, quem se beneficiou foram apenas os estados que recolhem ICMS sobre o valor do frete. A segunda-feira foi de poucos negócios para Feijão-carioca. Os preços ofertados estiveram bem abaixo do que os produtores esperavam. No Paraná, as referências não chegaram na Região Sudoeste aos R$ 100. Na região dos Campos Gerais, a referência, com poucos compradores, esteve ao redor de R$ 100/110 para os melhores lotes.

Já os produtores de Feijão-Caupi, de Tumucumaque e de Nova Era, no Mato Grosso, enfrentam dificuldades para encontrar compradores ao redor de R$ 40/45. Abaixo disso muitos se recusam a aceitar. O que ocorre é que os fretes internacionais também subiram. Tomam o valor sem desconto do diesel que abastecem o navios nos portos brasileiros. Isto retira o valor que o dólar valorizado começava a apontar positivamente nas planilhas de custo. Já aprecem lotes de Feijão-Gurutuba na Bahia ao redor de R$ 35/40 FOB.

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