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Ex-secretário de governo de Rondônia é pré-candidato a prefeito em Minas Gerais
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O jornalista Ju?lio Olivar, que destacou-se em sua profissa?o e como agente poli?tico em Rondo?nia, voltou a? sua terra natal, em janeiro deste ano. E, de forma inusitada, foi alc?ado a? condic?a?o de pre?-candidato a prefeito de Poc?o Fundo, cidade cravada no sul de Minas Gerais, a 395 km de Belo Horizonte, cuja economia gira em torno das culturas do cafe? e do fumo.
Durante 22 anos (entre 1998 e 2020), Ju?lio Olivar viveu entre Vilhena e Porto Velho. Peri?odo em que trabalhou em importantes vei?culos de comunicac?a?o — incluindo a Rede Amazo?nica (afiliada local da Rede Globo) e os a?ureos tempos do jornal impresso Folha do Sul. No jornalismo, dedicou-se, principalmente, a pautas ligadas a?s questo?es sociais, cultura, educac?a?o, memo?ria e comportamento. Tambe?m prestou assessoria de imprensa a entidades como o Sebrae e a poli?ticos de peso, caso do falecido ex-senador Odacir Soares. Ate? tornar-se ele mesmo a pro?pria noti?cia ao ingressar na poli?tica.
Olivar foi candidato a cargos eletivos, inclusive ao de vice-governador de Rondo?nia, em 2006, na chapa que ficou em segundo lugar nas eleic?o?es. Com boa desenvoltura como articulador poli?tico e comunicador nato, granjeou contatos no universo do poder. A ponto de ter sido nomeado va?rias vezes secreta?rio de Estado, tendo ocupado as cobic?adas pastas da Educac?a?o, Comunicac?a?o e Turismo. Por diversas vezes representou Rondo?nia em conselhos de cunho nacional (Fornatur, Consed, entre outros) e misso?es internacionais defendendo os interesses do Estado, pois foi homem de confianc?a do enta?o governador Confu?cio Moura (MDB). Saiu do governo em 2018 porque quis, pois havia sido convidado a permanecer.
Paralelo a?s atividades como jornalista e gestor pu?blico influente, Ju?lio Olivar passou a atuar como escritor. Tem seis livros publicamos e foi eleito presidente da Academia Rondoniense de Letras, por dois mandatos. Recebeu va?rias condecorac?o?es oficiais, sendo titulado Comendador (medalha Getu?lio Vargas, outorgada pelo Governo Federal) e Grande Oficial (medalha do me?rito Marechal Rondon, mais alta condecorac?a?o do Governo de Rondo?nia).
E como ocorreu a volta a?s origens, depois de ter construi?do sua carreira em Rondo?nia? Ju?lio Olivar conta a? IMAGEM que na?o tinha tal pretensa?o. Ele garante que foi a Poc?o Fundo em janeiro apenas para terminar um livro que ele escreve ha? incri?veis 25 anos e ja? conta 1500 pa?ginas. Sua intenc?a?o era publicar a obra em abril passado, quando o munici?pio completou 150 anos de fundac?a?o. Neste meio tempo, aconteceu a pandemia do novo Coronavi?rus, e o lanc?amento do livro acabou adiado.
“Va?rias lideranc?as poli?ticas se aglutinaram em torno do meu nome, convidando-me para disputar a prefeitura local. Realmente, era algo inusitado e que na?o passava pelos meus projetos, a princi?pio. Depois de tantos anos sem sequer sair em fe?rias, eu resisti um pouco a voltar a? poli?tica, pois queria apenas dedicar-me ao livro. Acabei aceitando o desafio em nome de algo maior: o amor que sempre tive e cultuei pelas minhas rai?zes. Tanto que, mesmo distante, continuei a pesquisar e me interessar sobre a histo?ria de Poc?o Fundo, que, alia?s, e? muito rica”, relata o pre?-candidato filiado ao partido Patriotas e que devera? disputar a prefeitura com o suporte de outros quatro partidos (MDB, PSDB, PTB e PSB).
Nascido e criado no meio rural, Ju?lio Olivar e sua equipe te?m grandes enfrentamentos pela frente. Ale?m de consolidar a posic?a?o de vanguarda de Poc?o Fundo, que e? refere?ncia na produc?a?o de cafe? — importado para diversos pai?ses — e do fumo mais famoso de Minas Gerais, o postulante deseja industrializar, paulatinamente, (“e com responsabilidade socioambiental”, como ele reforc?a) o munici?pio rural. “Somos um o?timo exemplo de distribuic?a?o fundia?ria justa, com cerca de tre?s mil propriedades rurais e um povo muito trabalhador. Mas, faltam empregos na entressafra; nosso desafio e? mudar isso; queremos empregos, criar a cadeia produtiva do fumo, reativar a indu?stria de latici?nios, implantar a feira do produtor, tomar as re?deas da produc?a?o de energia ele?trica, ser eficientes nas poli?ticas tributa?rias”, discursa.
Ligado a diversas cidades industrializadas da regia?o — casos de Pouso Alegre, Extrema e Poc?os de Caldas —, Poc?o Fundo fica pro?ximo a algumas das principais metro?poles do Pai?s: Sa?o Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Campinas. Ale?m do potencial para agroindu?strias, tem forte apelo a ser explorado nos segmentos do ecoturismo e turismo rural.
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