Mato Grosso
Estado confirma mais 2 mortes por dengue e número sobe para 17
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Mais duas mortes em decorrência da dengue foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses-MT), em Mato Grosso. De acordo com novo boletim epidemiológico (11º) divulgado nesta semana pelo órgão estadual, 17 pessoas perderam a vida para a doença desde o início de 2023 até o momento no Estado. Outros nove óbitos seguem em investigação.
No boletim anterior (10º) disponibilizado em meados de julho passado, eram 15 mortes. Os municípios com óbitos confirmados são Canabrava do Norte, Colíder, Diamantino, Gaúcha do Norte, Guarantã do Norte, Juína, Marcelândia, Nova Santa Helena, Poxoreó, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal e Sinop.
Neste mesmo período aproximado de um mês, o número de casos prováveis de dengue subiu de 22.706 para 23.125. Contudo, quando comparado ao mesmo espaço de tempo de 2022, quando ocorreram 29.407 registros da doença, houve uma redução de 21,4%.
Ainda, conforme o informe da Ses-MT, atualmente o Estado apresenta uma incidência de 648,3 casos de dengue a cada 100 mil habitantes, o que o deixa com a classificação de alto risco de transmissão do vírus causador da doença e transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, que também provoca a zika e a chikungunya.
Desde o início deste ano, já foram registrados 493 casos de zika e 256 de chikungunya. Em relação a estas duas arboviroses, o Estado apresenta baixo risco de contaminação.
De acordo com a Secretaria de Saúde, essas doenças são de notificação compulsória e todos os casos suspeitos de dengue devem ser notificados e investigados, sendo as notificações de dengue com sinais de alarme, grave e óbitos comunicados imediatamente ao órgão estadual e à Vigilância Epidemiológica (VE) em até 24 horas, para acompanhamento e auxílio na conduta e conclusão dos casos.
A prevenção é simples e muita gente já decorou: é necessário evitar depósitos com água parada, para que não haja proliferação do Aedes aegypti. Mesmo assim, os principais criadouros do mosquito ainda são encontrados nos quintais das residências, em baldes sem tampa, vasilhas, pratos de plantas e caixas d’água destampadas.
E, mesmo no período de estiagem, as ações não devem parar. As autoridades públicas em vigilância em saúde e epidemiológica orientam que é importante que cada um reserve alguns minutos durante a semana para fazer uma inspeção no seu imóvel, principalmente, no quintal e eliminar os criadouros.
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