Esquadrilha da Fumaça se apresenta no Acre em celebração aos 150 anos de Santos Dumont

O forte calor desta quinta não intimidou os acreanos e o público compareceu protegido com óculos escuros, chapéus, guarda-chuva e outros objetos para cobrir os olhos do sol.

O motoboy Adriano Castro levou o filho Arthur Cardoso, de 6 anos. Ele achou linda a apresentação e disse que o menino ficou encantado com tudo que viu. Castro revelou que já tinha assistido a exibição do grupo anteriormente.

“Na outra vez que eles vieram eu vi, mas meu filho não. Não parou de gritar, foi muita adrenalina. Todas as manobras são bonitas, tem umas que são mais perigosas, o coração acelera, mas é show demais. É muito lindo”, celebrou.

A servidora pública Jairly Maia usou óculos escuros para conseguir acompanhar o show de manobras. Para ela, a apresentação tem um gostinho especial que remete à infância.

“Tenho lembranças da infância, quando era muito costume, vinha com os pais olhar. Vim hoje com minha amiga, fiz questão de vir e a gente veio lembrar a infância”, contou.

O grupo voltou ao Acre depois de 12 anos. Apaixonado por aviação, o governador Gladson Cameli celebrou a presença das equipes no estado e a presença do público na exibição.

“Você ver a alegria do povo, sentimento de patriotismo e digo, não porque sou brasileiro, mas é a melhor esquadrilha da fumaça do mundo, que aqui se apresentou, fez alegria e relembrou a história de Santos Dumont, pai da aviação. Pra mim é só gratidão a Deus, ao povo e que a gente possa diminuir as dificuldades e construir cada vez um Brasil melhor”, comemorou.

A apresentação da Esquadrilha da Fumaça fez parte de uma programação montada pelo governo do Acre para a homenagem a Santos Dumont. As atividades iniciaram às 13h com exposição sobre a história da aviação acreana na galeria Juvenal Antunes.

Às 14h, houve uma apresentação teatral da CIA Guatuja sobre o tema no Teatro Recreio. Ainda foi exibido um documentário sobre Santos Dumont no Cine Recreio às 14h30.

A exibição da quadrilha da fumaça durou cerca de 45 minutos.

Colaborou o repórter Andryo Amaral, da Rede Amazônica Acre.

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