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Cuiabá-MT

“Escolha de França era a mais viável; DEM sairá fortalecido”


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O deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do Governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso-AL/MT, afirmou que a escolha do partido em figurar como vice na chapa de Roberto França (Patriota), em Cuiabá, foi uma sequência natural após o partido demorar muito tempo para viabilizar uma candidatura própria.

No último minuto antes da convenção partidária, o Democratas recuou de lançar o nome do empresário e ex-deputado federal Fábio Garcia, presidente estadual da legenda, e indicou o nome do vereador Marcelo Bussiki para compor a chapa com o ex-prefeito da Capital.

“O Fábio Garcia era o último que poderia ser candidato, mas a gente fez uma análise e viu que seria inviável ele permanecer em uma candidatura. Daí a escolha do partido em apoiar o Roberto França. [Era o mais natural] tanto que, lá atrás, já tínhamos convidado ele para vir para o DEM para ser o nosso pré-candidato”, afirmou, em entrevista ao MidiaNews.

Para o parlamentar, a pandemia foi uma das razões que atrapalharam o partido a buscar uma candidatura em Cuiabá, uma vez que alguns dos seus representantes de peso aqui ocupam cargos no Governo Mauro Mendes e não tiveram condições de se afastar de suas funções para se dedicar à construção de um projeto eleitoral.

Dilmar citou, como exemplo, os nomes dos secretários de Estado de Saúde e da Casa Civil, Gilberto Figueiredo e Mauro Carvalho, respectivamente. O partido também chegou a cogitar o lançamento à campanha dos secretários Rogério Gallo (Fazenda) e Marcelo de Oliveira (Infraestrutura).

“Nós não tivemos condição, com o monte de trabalho em razão da pandemia, de correr atrás de viabilizar a campanha e conversar com os partidos e fomos deixando o tempo passar. O Fábio também estava em uma correria de afazeres, com sua responsabilidade como presidente do partido, lidando com várias candidaturas em quase todo o interior do Estado”, justificou.

No entanto, o parlamentar diz que a situação em Cuiabá foi algo singular e que, mesmo assim, o partido não sairá pequeno dessas eleições.

“Isso aconteceu só na Capital. Nós estamos com 62 candidaturas a prefeito em todo o Estado e 42 candidaturas de vice. O partido vai crescer bastante dentro do Estado”, ressaltou.

(MIDIA NEWS)

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