Religião
Escavações em Jerusalém revelam vestígios da crucificação de Jesus
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Uma semana de escavação intensiva em uma seção sensível da Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém, foi concluída, revelando várias descobertas surpreendentes. A escavação faz parte de uma renovação de dois anos e um projeto arqueológico de US$ 11 milhões na igreja, considerada o local mais sagrado para os cristãos no mundo.
De acordo com Israel 365 News, a localização particular da área de escavação significava que o acesso ao Edículo teve que ser temporariamente fechado. Por essa mesma razão, a escavação foi realizada em um ciclo contínuo, em apenas sete dias e sete noites de trabalho.
Nesse sentido, as investigações arqueológicas nesta área foram realizadas pelo Departamento de Antiguidades da Universidade de Roma Sapienza, sob a direção de Francesca Romana Stasolla. O trabalho de escavação foi realizado na área em frente ao Edículo (um pequeno santuário) no centro da Rotunda da igreja.
Dessa forma, o Edículo possui duas salas, a primeira contendo a Pedra do Anjo, que se acredita ser um fragmento da grande pedra que selou o túmulo de Jesus Cristo. A segunda câmara é o “Túmulo de Cristo”, que contém a laje de mármore onde se acreditava que o corpo de Jesus foi colocado.
Logo, essa disposição representava a aparência final da Rotunda no final do século IV. Sob o piso de lajes, os pesquisadores encontraram um tesouro de moedas do período do Imperador Romano Cristão Valens (364-378). Também foram descobertas seções de alvenaria que remontam ao final do século IV.
Além disso, um fragmento de revestimento de parede, provavelmente do Edículo, foi descoberto. O revestimento estava coberto de graffiti datado do século XVIII em vários idiomas, incluindo grego, latim e armênio.