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Equipes gestoras do Bloco 1 discutem suspensão da vacinação contra Febre Aftosa, em Rondônia


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Equipes gestoras do Bloco 1, que compreende os estados de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso, para suspensão da vacinação contra Febre Aftosa, se reuniram nesta quarta-feira (31), em Porto Velho, para avaliar a evolução do processo e alinhar as medidas que ainda precisam ser adotadas para efetivar o projeto de suspensão da vacina.

A reunião aconteceu no auditório Jerônimo Santana, edifício Rio Pacaás Novos, no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho, e contou com participação do fiscal federal agropecuário Diego Viali dos Santos, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), Júlio Cesar Rocha, foram discutidas todas as ações do planejamento estratégico do Programa Nacional da Febre Aftosa 2017-2026. “Os representantes de cada estado informaram como está a evolução do processo de transição para suspensão da vacina contra a Febre Aftosa”, explicou.

Márcio Alex Petró, coordenador do Programa da Febre Aftosa da Idaron, diz que foi criada uma planilha das demandas, com prazos para cada estado. “Na reunião desta quarta-feira, cada equipe gestora falou, com transparência, em que pé que está o processo e qual o prazo para finalização de cada demanda”, informou, acrescentando que também foi avaliado quem tem condição de seguir junto do bloco para a suspensão da vacinação, “que há uma previsão para março do ano que vem”.

Segundo Márcio Petró, Rondônia caminha a passos largos para se tornar área livre da Aftosa sem vacinação. “Mas é importante que todos os estados adotem as devidas medidas e cumpram os prazos, para que o processo não seja inviabilizado. Nessa reunião, pudemos saber quem está conseguindo cumprir as metas para suspensão da vacinação”.

Para cumprimento das metas, uma das medidas adotadas por Rondônia foi a reestruturação da Idaron, com a construção de dois postos físicos para intensificar a fiscalização. “Agora, a gente tenta viabilizar a contratação de mais pessoal para trabalhar nesses postos. Também haverá o vídeo-monitoramento na região de Vilhena, que faz divisa com Comodoro/MT”, salientou Márcio Petró.

No que se refere aos produtores, ele explica que foi feita reunião com as supervisões regionais, em Ji-Paraná, no final de junho, onde foi montado uma estratégia para que cada unidade veterinária da Idaron se comprometa em fazer reuniões com produtores rurais, para que eles possam trabalhar de forma cooperativa para a suspensão da vacinação. “Com a suspensão da vacinação, em termos gerais, a produção de Rondônia poderá acessar mercados mais exigentes e comercialmente atraentes”.

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