Saúde
Enxaqueca: médico explica sintomas além da dor de cabeça e como tratar a doença
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Comum entre os brasileiros, a enxaqueca é uma doença que impede muitas pessoas de realizarem atividades. De acordo com o médico neurologista Marcos Eugênio, do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), é preciso ter cuidado com as formas de tratamento, já que o uso excessivo de analgésicos pode agravar ainda mais os sintomas. (Veja vídeo acima)
“Se você está precisando usar mais do que duas vezes por semana, é importante procurar ajuda médica e diminuir o uso porque há chances de a dor de cabeça ficar cada vez mais forte e mais frequente”, afirma.
A enxaqueca, segundo Marcos Eugênio, é uma doença de caráter hereditário. “Na infância, também é possível ter crises. Em qualquer idade, o paciente pode ter, desde a infância até os idosos”, explica o neurologista.
Nessas crises, a sensibilidade à luz e ao som podem ser sintomas da enxaqueca. “Existe uma série de sintomas associados. A luz incomoda, o som incomoda, o cheiro incomoda. Uma dor frontal, pulsátil, pode ser enxaqueca. Se isso acontece todo dia, é importante procurar auxílio médico”, diz.
Outros sintomas são a dormência nos lábios e nas mãos, dificuldade para falar e alterações visuais, chamados de “aura” da enxaqueca. “Eles podem se iniciar com a dor de cabeça ou preceder. Como fazem parte do quadro da doença, podem assustar o paciente”, afirma.
O tratamento, segundo o neurologista, tem objetivo preventivo. “Se você tem duas ou três vezes por mês e está prejudicando sua qualidade de vida, se está deixando de fazer os seus compromissos, o tratamento é preventivo, ou seja, uma medicação diária para que a dor de cabeça não venha”, declara.