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Entrega de prédio do Bope que vai virar extensão de hospital de campanha no AC é adiada para o final de abril


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A entrega da reforma no antigo prédio do Batalhão de Operações Especiais (Bope), em Rio Branco, foi adiada para o final do mês abril. A obra iniciou no dia 22 de fevereiro e tinha previsão de conclusão após 20 dias.

Segundo a Secretaria de Infraestrutura do Acre (Seinfra), houve atraso na instalação da usina de gases e no sistema de rede lógica da unidade. Isso fez com que a conclusão dos serviços fossem adiados para o final de abril.

A obra é uma ampliação de leitos do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), principal hospital de campanha do Acre. O antigo prédio do Bope fica ao lado da unidade de saúde.

O espaço tem capacidade para até 20 leitos de enfermaria, mais os de pronto atendimento, somando pelo menos 30 vagas.

A saúde do Acre está em colapso e tem 20 pessoas na fila à espera de um leito de UTI, segundo o boletim de assistência desta quinta (25). O Pronto Socorro de Rio Branco e o Into-AC voltaram a registrar aumento na taxa de ocupação dos leitos. Dos 30 leitos de UTI do PS, 27 estão ocupados. Já no Into-AC há apenas um leito vago dos 50 montados.

O Acre registra 67.292 casos de Covid-19 e 1.217 mortes em decorrência da doença até essa quinta (25), segundo boletim da Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre). Na tentativa de reduzir o casos da doença no estado, o governo iniciou no dia 13 de março a adoção de medidas mais restritivas com o fechamento das atividades consideradas não essenciais no estado.

Na última sexta-feira (19) três pacientes que estavam internados no Into-AC foram transferidos para um hospital em Manaus, no Amazonas.

O Hospital do Juruá, em Cruzeiro do Sul, que recebeu pacientes graves de Rio Branco registrou nessa quinta ocupação de 73,1%. No estado, 368 pacientes estão internados. O estado está em contaminação comunitária desde o dia 9 de abril, com uma taxa de incidência de e 7.523,1 casos para cada 100 mil habitantes. O Acre apresenta um coeficiente de mortalidade (óbitos por 100 mil habitantes) de 136% e de letalidade de 1,8%.

G1

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