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Entenda como a genética explica o gosto pelo café e cerveja


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Você combina de sair com um amigo a fim de conversar um pouco e dar aquela pausa tão merecida na semana. Você pede um cafezinho preto com pouco açúcar – ou até mesmo uma cerveja artesanal – enquanto o seu amigo vai naquele refrigerante de cola. Duas pessoas diferentes, dois gostos distintos. A questão é: por que você bebe café torrado e amargo, ou cervejas igualmente amargas e com lúpulo, enquanto o seu colega aprecia uma bebida bem doce e refrescante?

Frente a essa questão interessante sobre gostos, a cientista Marilyn Cornelis, pesquisadora da Northwestern Medicine, procurou variações em nossos genes relacionados ao paladar que explicassem as nossas preferências por bebidas. O propósito do estudo foi entender as preferências individuais de cada um, possibilitando escolha de intervenções inteligentes em suas dietas.

De acordo com Cornelis, “a genética por trás de nossas preferências é relacionada aos componentes psicoativos das bebidas”. De forma interessante, a pesquisadora defende que “as pessoas gostam de café ou do álcool pela forma como essas bebidas as fazem se sentir, não é simplesmente pelo gosto”. Esse estudo destaca componentes importantes no sistema comportamento-recompensa, reverberando em como a genética se relaciona ao consumo de bebidas.

Amargos, e mesmo assim muito consumidos

O café e a cerveja são duas bebidas com índices de consumo exorbitantes. No Brasil, quem resiste àquele pretinho matinal ou à cerveja do fim de semana? As bebidas são tão apreciadas que é possível até mesmo ganhar dinheiro na internet com jogos de cassino online brasil! A plataforma NetBet possui clássicos como Coffee Magic Big Beer, construídos de forma temática e que ainda podem lhe dar a oportunidade de conseguir um extra para aproveitar ainda mais as bebidas que você gosta.

Ainda em sua pesquisa, Cornelis achou uma variante do gene FTO, ligada a bebidas que contêm açúcar. Pessoas que possuem essa variante preferem bebidas adoçadas com açúcar. O autor principal do estudo, Victor Zhong, diz que “até onde se sabe, esse é o primeiro estudo associativo entre consumo de bebidas baseado na percepção do paladar”.

Como aconteceu o estudo

Mais de 336 mil indivíduos participaram da pesquisa. Eles foram divididos em dois grupos: um grupo de bebidas de gosto amargo, e outro de gosto adocicado. Entre as bebidas amargas estavam o café, cerveja, vinho e licor. Já entre as adocicadas, refrigerantes e bebidas adoçadas artificialmente. A classificação foi previamente validada.

O consumo de bebidas foi coletado a partir de questionários de consumo em 24 horas. Após, os cientistas estudaram o genoma dos 336 mil participantes e compararam os resultados com os grupos aos quais os indivíduos faziam parte.

Esse estudo abrirá portas para estudos de coorte e estabelecerá bases importantes para associações entre a genética dos gostos, o comportamento-recompensa na preferência pelo consumo de certas bebidas, e o impacto dessas escolhas na saúde dos indivíduos. Os resultados foram publicados dia 2 de maio na Human Molecular Genetics e prometem revolucionar o conhecimento atual acerca da forma como entendemos o paladar e comportamentos associados.

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