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Energia sustentável do brasil doa mosquiteiros para prevenção de malária em terras indígenas


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Iniciativa visa prevenir a doença nas Terras Indígenas Igarapé Lage e Igarapé Ribeirão

A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau, doou 1.000 Mosquiteiros Impregnados de Longa Duração (MILDs) no dia 16 de julho para a Casa de Apoio à Saúde do Índio (CASAI), situada em Guajará-Mirim, na região Oeste do Estado de Rondônia, bem na fronteira com a Bolívia. Neste ato, o CASAI representou o Distrito Sanitário Especial Indígena de Porto Velho, RO (DSEI/PVH). Os mosquiteiros foram destinados às comunidades das Terras Indígenas (TI’s) Igarapé Lage e Igarapé Ribeirão, localizadas nos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré. 

Segundo Vânia Ferreira, Analista de Socioeconomia da ESBR, a entrega dos mosquiteiros impregnados para as comunidades indígenas reforça as ações já realizadas pela Usina Jirau no controle e prevenção da malária em Porto Velho e região no âmbito do Programa de Saúde Pública, desenvolvido pela Empresa. Para manter o controle da doença também nas terras indígenas, a ESBR decidiu apoiar as atividades da CASAI junto às aldeias. “O DSEI apontou a necessidade e nós viemos somar com a doação destes MILDs para as terras indígenas, numa ação de liberalidade da ESBR, que já investiu muitos recursos para tirar o município de Porto Velho do alto índice de malária e, com ações efetivas, conseguimos baixar esses indicadores”, acrescenta Vânia.

A doação tem o objetivo de prevenir a contaminação de malária nas Terras Indígenas. A instalação e orientações quanto aos cuidados e manutenção dos mosquiteiros serão repassadas pelos agentes de endemias do DSEI de cada localidade aos indígenas. Dos 1.000 cortinados doados, 589 são para camas de casais, 205 para redes e 206 para camas de solteiros. Também foram doados cinco dosadores de cloro para preparo de água potável de qualidade.

De acordo com o site do Ministério da Saúde, o MILD é um método eficaz e sustentável para a proteção contra o mosquito transmissor do vírus da malária. As telas dos mosquiteiros são tratadas em fábrica com um inseticida líquido incorporado ao tecido, indicado para uso por até três anos, com durabilidade de pelo menos 20 lavagens. “Ficamos muito contentes e satisfeitos com esse apoio dado pela Usina Jirau, porque teremos um avanço grande na saúde dos povos indígenas, principalmente nas aldeias daqui que sofrem a consequência da malária”, disse Claudio Macurap Tupari, Assessor Indígena de Saúde e Presidente do Conselho de Saúde Indígena de Guajará-Mirim.

O Coordenador da CASAI de Guajará-Mirim, Israel Nascimento, apontou as atividades da instituição e avanços na saúde indígena. “A preocupação com a malária é grande, porque na CASAI de Guajará-Mirim nós temos uma equipe de endemias defasada e a área de abrangência desse polo é muito extensa, com cerca de 6.700 mil indígenas na região, conforme o Censo de 2018. Mas estamos fazendo um trabalho árduo, preventivo, com cronogramas de atendimentos, como saúde da mulher, da criança, do idoso e gestantes. Deslocamos nossos agentes por meio terrestre e fluvial para manter o controle da malária”, relatou Nascimento.

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