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Mato Grosso

Empresária foi morta por causa de dívida de R$ 1,2 mil, revelam delegados


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Uma dívida de R$ 1,2 mil seria o motivo do assassinato brutal da empresária Rosemeire Soares Perin. A revelação foi feita pelos delegados Fausto Freitas, Marcel Oliveira e Caio Fernando Alvares de Albuquerque, em coletiva nesta sexta (19), na sede da Polícia Civil.  Jefferson Rodrigues da Silva confessou ser o verdadeiro autor da morte e não  Pedro Paulo de Arruda, como disse inicialmente o suspeito.

Jefferson teria assassinado a empresária, na sua casa, porque tinha uma dívida com ela, relativa à manutenção de uma máquina de sorvete e outras compras, que havia feito. Ambos mantinham uma relação comercial já há algum tempo.  Rosemeire atuava no ramo de venda de produtos de festas, como máquinas de sorvete, há mais de 10 anos.

O delegado Marcel detalha que Jefferson comprou uma máquina de sorvetes da vítima por R$ 7 mil em março do ano passado e que, logo após, essa máquina apresentou um problema e o preço da manutenção foi de R$ 2,1 mil. Deste valor, ele ficou devendo R$ 850 para a vítima.

Com a pandemia, segundo o delegado, ele teve problemas no comércio que ele tinha – realizava a venda de sorvetes em um supermercado de Várzea Grande. E, agora, estava voltando a trabalhar com isso e precisava de um novo equipamento, um batedor de milk shake.

Além disso, começou a vender churrasquinho e comprou pratos plásticos da vítima. A empresária então, no dia de sua morte, foi cobrar o valor da dívida, que estava em pouco mais de R$ 1,2 mil. Ele não gostou e a matou. “A vítima estava dentro da kitnet dele, para testar o equipamento do milk shake e ele deu uma gravata na vítima que desmaiou”, diz o delegado.

Ainda segundo ele, depois, Jefferson a amarrou com fitas adesivas, tampou a boca com uma meia e selou com adesivo. Ela teria acordado de 4 a 5 minutos depois. Desesperado, com medo de voltar ao sistema prisional, ele pegou uma faca de cozinha de 30 centímetros e a esfaqueou três vezes.

Depois da morte, o Jefferson foi atrás de uma parente e contou que  havia “feito merda” (sem dar detalhes) e pediu ajuda. O familiar, por sua vez, disse que já estava cansado “das merdas dele” e que não iria ajudar. Neste momento, ele foi atrás de Pedro Paulo para retirar o corpo da vítima – que teria ajudado a ocultar o crime.

Suposto Voz do Comando Vermelho no bairro São Mateus, Pedro foi preso após Jefferson o apontar como o autor da morte. Mas, depois essa versão caiu por terra. Por enquanto, ele é investigado pelo crime de ocultação de cadáver, porque teria ajudado a esconder o corpo da vítima.

Para os delegados, o crime não foi premeditado e teria ocorrido durante um desentendimento entre o autor e a vítima. As investigações, entretanto, seguem e novas diligências podem ser realizadas.

Ela foi morta na terça (16) no dia em que saiu de casa. O corpo dela foi encontrado na comunidade de Passagem da Conceição, na tarde desta quinta (18). Pedro e Jefferson já foram autuados pelo homicídio, foram encaminhados para o Presídio do Capão Grande e, depois, vão passar por audiência de custódia.

Primeira versão de Jefferson

Ele disse que a vítima esteve no lava jato querendo negociar uma máquina de sorvete e que a apresentou para Pedro, que estaria interessado em comprar. Jefferson alega ainda que deu a chave da casa dele para que eles fossem para lá no carro dele para finalizar a negociação. E, como percebeu que estavam demorando muito, decidiu ir até a casa e já encontrou a vítima desmaiada, amarrada e com Pedro Paulo tentando despí-la para estupra-la.

Neste momento, pedro teria pego uma faca e degolado a vítima. Depois, ambos ocultaram o cadáver. Para a polícia, entretanto, Jefferson mente e seria o verdadeiro autor do homicídio. A tese de suposta tentativa de abuso sexual ainda não foi confirmada. O corpo será submetido a exame

 

 

 

Rdnews

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