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Empresa garante economia de até 90% em conta com uso de energia solar e incentiva instalação antes de nova taxação


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A 123 Solar, empresa especializada em soluções em energia, afirma que a redução do valor da conta de luz de seus clientes que fizeram a instalação das placas de energia fotovoltaica chega a 90%. A empresa também alertou que até o final deste ano deve ser aprovada a reforma da Resolução Normativa nº 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica.

A reforma deve trazer novas taxas a este tipo de serviço, porém, quem fizer a instalação antes da publicação da resolução continuará sob as regras antigas, por um período, que ainda não foi determinado.
  
A 123 Solar começou como uma empresa que trabalhava apenas com equipamentos elétricos. No entanto, com a popularização do uso de energia solar, decidiu entrar neste ramo. A empresa, que é mato-grossense, atende além de Cuiabá e Várzea Grande também os municípios de Tangará da Serra, Sinop, Rondonópolis e até no Estado de Rondônia.

 
As consultoras de vendas da empresa, Verônica Lorga e Maria Muniz, acreditam no trabalho da 123 Solar e defendem que, com a previsão do fim de outras fontes energéticas, como petróleo, carvão mineral e gás natural, em um futuro não tão distante, a energia solar, que é limpa e renovável, se apresenta como uma ótima alternativa.
 
Para além da sustentabilidade, elas afirmam que o uso de energia fotovoltaica em residências ou comércios é vantajoso pela economia. De acordo com elas, o retorno do investimento, para clientes de perfil residencial, vem em até três anos e para clientes de perfil comercial grande pode variar bastante, mas um bom caso que viram foi de retorno de cerca de quatro anos.

 
“Os preços eram mais altos, mas com o surgimento de concorrência ficaram mais acessíveis. Antigamente nós víamos que, majoritariamente, os clientes residenciais que procuravam eram de classe monetária alta, principalmente morador de condomínio fechado, mas com a popularização hoje nós já atendemos pessoas com consumo de R$ 300, R$ 400, e este sistema, o nosso menor, sai em torno de R$ 12 mil. É um valor de uma moto nova, então muitas vezes o cliente já tem casa própria, já tem carro, e o próximo passo é partir para esta economia. É um investimento que vale muito a pena”, disse Verônica.

A empresa, quando começa a atender um cliente, faz um trabalho aprofundado para descobrir qual é a necessidade de consumo, qual é a média de gasto, a qual grupo tarifário faz parte, faz todos os cálculos necessários para a obra, para garantir a segurança, e cuida da parte burocrática.
 
“A parte mais chata é a burocrática. Muitos clientes ficam na dúvida sobre o que pode ou não, e nós explicamos que tudo o que fazemos na empresa é com o aval da concessionária e da agência reguladora. A parte mais demorada é a burocrática, como o aval do projeto elétrico, a troca do relógio, são detalhes que temos que dar para a concessionária, porque é um sistema de compensação, uma energia que está sendo injetada na rede”, explicou Maria.

O valor que vem na conta dos usuários de energia fotovoltaica é justamente por esta utilização do sistema da concessionária e não mais pelo consumo. As consultoras explicam que em uma área de 16 m² já é possível instalar os painéis solares da 123 Solar. É feito um estudo para verificar a maneira mais eficiente para cada cliente.
 
No entanto, a maneira como a cobrança é feita hoje, para quem usa energia fotovoltaica, deve mudar em breve. Já está nas últimas fases a tramitação da reforma da Resolução Normativa 482, da Aneel, que trata sobre esta questão. Verônica explica que quando a resolução foi lançada, na verdade, já havia uma previsão de reforma, que teve início em 2018.

 
“Começou em 2018, mas até agora não foi finalizada, e a previsão da finalização é ou no final deste ano, ou em 2020. Até para nós que somos do setor isto ainda está confuso. O presidente da Aneel falou que os clientes que fechassem antes da reforma estar concluída ficariam ainda no antigo regime, que é o que chamamos de direito adquirido, ele tinha dado um prazo de 25 anos sem taxação, só que aí já teve uma mudança nesta fala, hoje ele já deu uma expectativa para que em 2030 esta taxação comece a valer para todo mundo, ou quando o Brasil atingir uma taxa de 3,36 gigawatts de produção energética renovável”.

 
“Hoje, nesta reforma, faltam dois estágios para finalizar, está na última audiência pública e depois vem a publicação da norma, então somente quando vier a publicação da norma é que vamos ter ciência se o prazo para começar a taxação é 2030 ou quando atingir o nível de geração de 3,36 gigawatts”, explicou Verônica.
 

A audiência pública está com conclusão prevista para o dia 30 de novembro. Após isso deve vir a publicação oficial, porém ainda sem data definida. O que as consultoras recomendam é que os clientes busquem a instalação do sistema antes da conclusão desta reforma, pois assim ficarão isentos de taxação por um período. Porém, defendem que o sistema ainda assim continuará mais rentável ao consumidor, mesmo após a publicação da resolução.
 
“Mesmo com a taxação a instalação é viável, porque ela não é monetária, é como se a rede ficasse com uma porcentagem do que você gerou. Nós temos dois tipos de geração, a geração junto à carga, que é por exemplo, eu tenho minha residência e instalo minha placa nesta residência, e é nesta residência somente que eu vou consumir isso que eu gero. Temos também uma outra que é a geração remota, que, por exemplo, eu tenho a minha residência, minha placa está instalada nesta residência, só que o que eu gero a mais eu consigo mandar para outra unidade consumidora, então nós temos muitos clientes que fazem isso, manda para a casa do filho, da mãe, a energia que sobra”.

 
“Então serão duas taxações diferentes, para estes dois modelos, residencial e comercial, com dois níveis de porcentagem, para a taxação junto à carga a própria Energisa reconhece que o cliente não está utilizando muito a rede de transmissão, já a geração remota necessita da Energisa para armazenar a energia que não é consumida”.

 
As consultoras podem esclarecer qualquer dúvida sobre o tema pelos telefones (65) 99661-2262 ou (65) 99907-8293, e poderão também, caso seja do interesse do cliente, apresentar a melhor solução para cada caso.

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