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Embaraço-me em ti – Por Ricardo Oliveira
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Embaraço-me em teus cabelos, numa leveza sublime de teu rosto! Sinto-me um insano, quando te vejo, e tento de todas as formas buscar em ti, a liberdade da andorinha cuja voo se manifesta misteriosamente, assim como a tua verdade oculta a estar guardada no local a não ser visto por ninguém.
Teu rosto vem a se parecer com o mar calmo, sendo de fácil o seu sorriso se transformar em ondas. Ondas dos quais vão banhando minha alma de felicidade, embora eu não possa ter-te ao meu lado de maneira plena, contudo, tua voz é reconhecida nas tardes de segundas-feiras, como o brilho das estrelas.
Estrelas são vistas a noite, contudo, contigo é totalmente diferente, já que sois tanto do anoitecer quanto do entardecer. E o amanhecer, serás também? Não é de bom tom perguntar, mas quem sabe um dia se tenha a oportunidade de penetrar em seu interior para enxergar sua parte feminina humanitária.
O sentido das nossas idas e vindas sem um contato sequer, traz nos lábios um sabor inconfundível (a ser desconhecido), entretanto, persevero nas linguagens desta poesia em forma de texto poético, descobrindo ser o ideal onde não existe (e talvez possa nunca haver) uma definição absoluta dos teus segredos.