Featured
Em Mato Grosso, 241 mil fazem curso superior
Compartilhe:
![](https://www.onortao.com.br/wp-content/uploads/2018/10/unemat.jpg)
Em 2017, Mato Grosso tinha 59 instituições de educação superior (IES). Do total, apenas três públicas e as demais (56) privadas, o que representa 95% da rede. Das públicas, duas são federais (UFMT e IFMT) e uma estadual (Unemat). No mesmo ano, foram feitas 241.649 matrículas, incluído, inscrições trancadas, desvinculadas do curso, transferência. Somente novas matrículas foram 168.633.
Deste último total, 50.395 inscritos se declararam como brancos, 55.311 como pardos, 12.479 pretos, 7.100 amarelos, 747 indígenas, 713 não informaram e 41.888 não declaram a cor ou raça. Somando, os brancos e pardos representam 62,7% dos matriculados (105.716), em 2017. Dentre os concluintes, um total de 24.271, 15.287 fizeram bacharelado, 5.162 em licenciatura e 3.822 concluíram o curso de tecnólogo. Já a maioria (15.915) era do sexo feminino e os demais masculino (8.356).
Dados como estes fazem parte do Censo da Educação Superior, divulgado na quarta-feira (3), pelo Instituto Nacional dos Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado do Ministério da Educação (MEC). Em nível nacional, o levantamento mostrou que o Brasil tinha 296 Instituições de Educação Superior (IES) públicas e 2.152 privadas, o que representa 87,9% da rede. Das públicas, 41,9% são estaduais; 36,8%, federais e 21,3%, municipais.
Conforme o Inep, quase 3/5 das IES federais são universidades e 36,7% são Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets). Os dados são do Censo da Educação Superior 2017, que teve seus resultados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em setembro.
Das 2.448 IES brasileiras, 82,5% são faculdades. As 199 universidades existentes no Brasil equivalem a 8,1% do total de IES. Por outro lado, 53,6% das matrículas da educação superior estão concentradas nas universidades. Apesar do alto número de faculdades, nelas estão matriculados apenas 1/4 dos estudantes. Em 2017, 35.380 cursos de graduação e 63 cursos sequenciais foram ofertados em 2.448 IES no Brasil. Dois terços das IES oferecem 100 ou mais cursos de graduação e 26,7% das IES ofertam até dois cursos de graduação. Em média, as IES oferecem 14 cursos de graduação; 92% dos cursos de graduação nas universidades são na modalidade presencial. O grau acadêmico predominante dos cursos de graduação é o bacharelado (58,7%).
O típico docente da educação superior possui doutorado na rede pública. O mestrado é o grau de formação mais frequente na rede privada. Tanto na rede privada quanto na rede pública, os docentes mais frequentes são homens; 36 anos é a idade mais frequente dos docentes tanto em instituições públicas quanto em instituições privadas. Os doutores são mais frequentes na rede pública, enquanto na rede privada a maior parte é mestre. Em relação ao regime de trabalho, enquanto a moda dos docentes da rede pública é o regime em tempo integral, na rede privada a maior parte possui tempo parcial.
Já o típico aluno de cursos de graduação a distância cursa o grau acadêmico de licenciatura. Na modalidade presencial, esse estudante cursa bacharelado. Em relação ao número de estudantes matriculados, o sexo feminino predomina em ambas as modalidades de ensino, o turno noturno é o que possui mais estudantes matriculados nos cursos de graduação presencial. Os alunos matriculados em cursos de bacharelado são a maior parte na modalidade presencial. Na EaD, predominam os cursos de licenciatura.
O Censo da Educação Superior é realizado anualmente pelo Inep, constituindo-se como importante instrumento de obtenção de dados para a geração de informações que subsidiam a formulação, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas, além de ser elemento importante para elaboração de estudos e pesquisas sobre o setor.
Ainda, conforme o órgão federal, os resultados do Censo da Educação Superior, possibilitam ainda, por meio da justa posição de informações de diferentes edições da pesquisa, a análise da trajetória dos estudantes a partir de seu ingresso em determinado curso de graduação, e, consequentemente, a geração de indicadores de acompanhamento e de fluxo na educação superior (ou acadêmico).