Mato Grosso
Eleita Janaina Riva evita polemizar apoio de Tebet a Lula neste segundo turno
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A deputada estadual reeleita, Janaina Riva (MDB/MT), preferiu não polemizar a oficialização do apoio da correligionária, a ex-candidata à Presidência da República, Simone Tebet, a Lula (PT) no segundo turno das eleições. Apoiadora de “carteirinha” do presidente Jair Bolsonaro (PL), Janaina ponderou que a posição de Tebet deve ser respeitada em virtude dos 4.915.423 votos que lhe garantiram a terceira colocação.
Contudo, a emedebista mato-grossense não poupou críticas à direção nacional, que liberou tardiamente seus membros a apoiarem quem quiserem no primeiro turno. Isso, destacando que a meta do MDB era passar de 50 deputados federais eleitos, quando cravou 42. Em Mato Grosso, a bancada tem dois representantes: Emanuelzinho e Juarez Costa.
“A posição da Simone tem que ser respeitada. Eu não apoiei ela e não posso exigir dela também nenhum tipo de direcionamento político. Achei que ela saiu grande do debate e acho que o partido acerta, porque o partido sofreu muita pressão para abraçar a candidatura do Lula (no início das discussões)”, declarou Janaina na última quarta.
“Nós temos, por exemplo, Juarez Costa e outros deputados federais e senadores que estão muito ligados ao Bolsonaro. Acho que o partido fez bem (de não apoiar Lula no primeiro momento). Acho que qualquer decisão que o partido tomasse não contentaria, aliás, como a candidatura da Simone também não contentou, a base política do partido. Desde o início, o que nós gostaríamos é que o presidente nacional, Baleia Rossi, tivesse deixado os membros liberados para apoio, para que cada um construir o seu projeto”, emendou. O MDB já comunicou que os filiados estão liberados neste segundo turno.
Nesse contexto, Janaina lembrou declaração do senador Renan Calheiros (MDB-AL) que, durante uma entrevista, citou que a bancada do MDB sofreu prejuízos pela demora na liberação de apoio no primeiro turno.
“O partido ter escolhido apoiar Simone, o prejuízo que isso teve na bancada, porque todo mundo apostou que não haveria polarização e houve. Teve um prejuízo para bancada, por não liberar quem era do Nordeste para estar com Lula e quem era do Centro (Oeste) aqui para apoiar Bolsonaro. A bancada acabou sofrendo consequências na hora do voto. A perspectiva nossa, que era passar de 50, a gente fez 42 deputados federais. Nessa posição do Renan, eu concordo”, finalizou.
FONTE: poconet.com.br/