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‘Duelo na Fronteira’ de Guajará-Mirim é elevado a patrimônio cultural e imaterial de Rondônia
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“Duelo na Fronteira” agora é considerado patrimônio cultural de natureza imaterial rondoniense
Em um importante passo para a preservação e valorização do patrimônio cultural de Rondônia, o Governo do Estado emitiu o Decreto nº 28.455, datado de 21 de setembro de 2023, registrando oficialmente o Festival Folclórico de Guajará-Mirim: “Duelo na Fronteira”; a “Cultura Pomerana” e o projeto Reabilitando pela arte: cultura de paz pela não violência como patrimônio cultural de natureza imaterial. Esse reconhecimento reforça o compromisso do Estado com a proteção dessas expressões culturais e sua preservação sob a responsabilidade do Poder Público.
O Duelo na Fronteira, considerado patrimônio cultural imaterial rondoniense, é parte integrante das manifestações culturais conhecidas como Boi-Bumbá, ou Bumba meu Boi no Maranhão, e desempenha um papel central na identidade das regiões Nordeste e Norte do Brasil.
Na região Norte, essas manifestações passaram por um processo de (re)tradicionalização, iniciado em Parintins, com a incorporação de elementos das culturas dos povos amazônicos, como a cunhã-poranga e os rituais indígenas, além de influências das culturas afro-brasileiras presentes no Carnaval. No contexto do Duelo na Fronteira, há um aspecto adicional, pois se trata de uma manifestação cultural binacional, que abrange as cidades irmãs de Guajará-Mirim, no Brasil e Guayaramerín na Bolívia.
O historiador e especialista em preservação do patrimônio cultural, histórico e artístico de Rondônia, Alécio Valois destacou a relevância dessa iniciativa. “Essa ação, além de demonstrar o compromisso do Estado com as manifestações culturais que fazem parte da memória e da identidade cultural do povo rondoniense, permitirá que o Estado cumpra seu dever de zelar, preservar e cuidar do patrimônio histórico-cultural deste mesmo povo”, enfatizou.
O secretário de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, Júnior Lopes disse que, o Duelo é uma ponte entre as nossas fronteiras e uma expressão rica da nossa cultura. “É fundamental que reconheçamos e possamos proteger as tradições que definem a nossa cultura. Estamos comprometidos em apoiar e promover nosso patrimônio cultural”, concluiu.
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