Agronegócios
Dólar sobe e B3 cai com os mercados renovando preocupações com BR e EUA-China
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Poucos motivos os investidores estão tendo em vender dólares e comprar ações. Os mercados estão novamente ariscos, com poucas notícias positivas. Derrotas do governo na Câmara e mais estresse entre chineses americanos marcam esta manhã de quinta (23).
A procura pelo dólar faz a divisa subir mais de 0,65%, frente ao real, que já passa dos R$ 4,065, ao redor das 11h05, e o Ibovespa caindo quase 1%, seguindo o Futuros que abriu em baixa e assim segue desde então, também perto de 1%.
Os fatores internos foi a volta do Coaf ao Ministério da Economia, com os deputados derrubando a proposta de deixá-lo na mão do Ministério de Justiça, e a não votação da proposta de reforma administrativa.
Em mais um bate boca entre deputados do PSL e do Centrão fez o presidente da casa Rodrigo Maia (DEM-RJ) interromper a sessão no plenário. Pode ser retomada hoje ou na semana que vem, a última antes que a MP que enxuga o número de ministérios, entre outros pontos, caduque por falta de votação.
Naturalmente que o grau de dificuldade de entendimento dos parlamentares e governo, que pode piorar conforme o andamento das manifestações do dia 26, está no foco do mercado quanto à sua transferência para os debates sobre a previdência. Esta sim mais complicada em termos de negociação.
Da China e dos Estados Unidos, nem avanço otimista. Ao contrário, se complica a evolução de qualquer acordo, com as retaliações chinesas já imperando e novas ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O índice blue-chip chinês caiu para o menor indicador em três meses. E ajudam também a trazer para baixos os índices acionários de Wall Street.
Em paralelo, nova rodada de dados ruins para a economia europeia, além do impasse de Thereza May, a primeira-ministra britânica praticamente demissionária com a negativa de acordo sobre o Brexit.