Mato Grosso
Dois pontos turísticos são fechados por incêndio que já dura uma semana no Parque de Chapada dos Guimarães (MT)
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O incêndio florestal que atinge o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (PNCG), a 65 km de Cuiabá, completou uma semana nesta sexta-feira (16). O Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) disse ao G1 que o fogo já destruiu 10% de toda área da unidade de conservação. Dois atrativos turísticos foram fechados por conta do fogo e fumaça.
O incêndio começou no dia 9 de agosto nas proximidades do distrito de Água Fria, zona rural de Chapada dos Guimarães.
Brigadistas tentam conter o avanço das chamas em Chapada dos Guimarães — Foto: ICMBio
Brigadistas do ICMBio, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) e Corpo de Bombeiros de Mato Grosso vêm trabalhando no combate ao incêndio florestal.
Após sobrevoo feito nessa quinta-feira (15), observou-se que, aparentemente, o fogo está estagnado, o que demonstra que a estratégia de combate tem sido eficaz.
Dois aviões do tipo airtractor, contratados pelo ICMBio, seguem dando apoio aéreo ao combate.
Até quarta-feira (14), 3,3 mil hectares queimaram no interior da unidade de conservação (10% de sua área total).
Incêndio atinge Parque Nacional de Chapada dos Guimarães — Foto: Corpo de Bombeiros de Mato Grosso/Assessoria
Apenas com o incêndio que atingiu o norte da unidade foram 2.984 hectares queimados. A área total atingida por este mesmo incêndio, dentro e fora do Parque Nacional, já ultrapassa 8,5 mil hectares.
Ainda conforme o ICMBio, por questão de segurança, os atrativos Cidade de Pedras e Vale do Rio Claro seguem fechados a visitação.
Não há previsão de chuvas para os próximos dias na região, que está em período de estiagem e baixa umidade relativa do ar.
O Parque
O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães é Unidade de Conservação Federal com 33 mil hectares, localizada nos municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, MT. Criado em abril de 1989, o parque protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais e sítios arqueológicos existentes, proporcionando uso adequado para visitação, educação e pesquisa.