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Saúde

Doenças de calor: Aquecimento global contribui para aumento de problemas de saúde que podem levar à morte


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Os principais gases do efeito estufa, que provocam a mudança climática, registraram recorde de concentração em 2018 e não há indícios de desaceleração no horizonte. A informação foi divulgada este ano pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em novembro do ano passado, um relatório publicado pela revista científica britânica The Lancet já chamava a atenção para as graves consequências das ondas de calor na saúde do ser humano. O relatório constatou que, em 2017, aproximadamente 157 milhões de pessoas em todo o mundo estiveram em situação de vulnerabilidade por conta das altas temperaturas.

O verão brasileiro começa, oficialmente, no próximo dia 21 de dezembro, embora já sejam registradas temperaturas elevadíssimas neste ano. O alerta serve para todos, governantes, indústrias e a população em geral. A saúde corre riscos e o impacto das mudanças climáticas já é um desafio de saúde pública em países como os Estados Unidos, por exemplo, onde anualmente morrem mais de 600 pessoas em decorrência do calor.

De acordo com Maria Camila Lunardi, médica e conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), é preciso atenção redobrada nesta época do ano, principalmente nos extremos de idade, crianças e idosos; pois geralmente é a temporada de férias e as pessoas ficam também mais flexíveis em relação à dieta alimentar.

“Nos dias mais quentes é preciso cuidar da hidratação, proteção contra os raios solares e evitar exposição demasiada não só ao sol, como também às altas temperaturas. Uma dieta leve, rica em frutas e verduras frescas também ajuda na prevenção de problemas causados pelo excesso de calor. Além dos cuidados com vestimentas, evitando excesso de roupas nas crianças e tecidos sintéticos que prejudicam a transpiração”, explica a dra. Lunardi.

Saiba quais são algumas das doenças associadas ao verão e o que fazer para evitá-las:

Doenças transmitidas por mosquitos, como dengue, zika, chikungunha e febre amarela, entre outras, têm maiores chances de ocorrência no verão devido ao aumento do número de vetores;

Problemas vasculares que vão desde edema nas pernas, pés e mãos, passando por retenção de líquidos, a câimbras;

Insolação e Desidratação, que provocam mal-estar, dores de cabeça, vômitos e diarreias;

Problemas de pele, como micoses e dermatites, além de problemas tardios como o câncer de pele.

A prevenção contra os males do verão é simples e, de maneira geral, inclui o uso de protetor solar e repelente, alimentação leve, higienização correta dos alimentos, hidratação, redução do esforço físico e exposição ao sol e aos lugares abafados, uso de roupas leves e a preferência às atividades físicas no início da manhã e no final da tarde, sempre em locais arejados e à sombra.

(ASSESSORIA)

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