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Medicina

DIU: 6 mitos e verdades sobre o método contraceptivo


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dispositivo intrauterino, também conhecido como DIU, ao contrário do que alguns imaginam, é apenas mais um método anticoncepcional seguro, eficaz e reversível. Ele pode ser encontrado na rede pública de saúde e, mesmo no sistema privado, ainda possui um bom custo-benefício.

No entanto, de acordo com dados do Ministério da Saúde, apenas 1,9% das mulheres em período fértil utilizam o DIU no Brasil. E a grande causa dessa baixa adesão, provavelmente, está relacionada com a falta de informação e o grande número de dúvidas que surgem sobre o método.

Por isso, com a ajuda da ginecologista Dra. Alyk Vargas Alcobia, respondemos algumas perguntas frequentes sobre o dispositivo intrauterino. Confira os principais mitos e verdades sobre o DIU:

1. DIU impede totalmente as chances de engravidar

MITO. “Apesar da taxa altíssima de eficácia, variando entre 99,5% para os de cobre e 99,8% para os hormonais, é preciso ter consciência de que não é impossível engravidar usando o DIU. O índice de falha do dispositivo varia de 0,2 a 0,8%”, relata a médica.

2. O dispositivo pode prejudicar a fertilidade

MITO. “Desde que a paciente mantenha o acompanhamento ginecológico regular e adequado, a gravidez planejada pode ocorrer normalmente. O dispositivo só impede a gravidez enquanto está sendo utilizado e, ao retirá-lo, a paciente poderá engravidar normalmente já no próximo ciclo menstrual”, esclarece a especialista.

3. Ele altera o fluxo menstrual

VERDADE. “Assim como qualquer método contraceptivo hormonal, o DIU irá alterar o ciclo menstrual. Há algumas diferenciações de acordo com o tipo de dispositivo escolhido. O DIU de cobre, por exemplo, pode tornar o fluxo menstrual mais intenso e aumentar as cólicas. Já o DIU de liberação hormonal, como o Mirena, pode tornar o fluxo mais leve por ter a chance de suprimir a ovulação”, conta a Dra. Alcobia.

4. Dói para colocar o DIU

DEPENDE. “A experiência varia. Geralmente, a implantação do dispositivo é individualizada de acordo com cada paciente e sua indicação. No entanto, na maioria das vezes a inserção pode ser dolorosa sim, mas isso não é uma regra. As cólicas no momento da implantação e um pouco tempo depois são consideradas normais, já que, ao identificar um objeto estranho, o corpo tenta expulsá-lo”, alerta.

5. O custo financeiro é muito alto

MITO. “Hoje em dia a rede pública oferece o dispositivo de forma gratuita e os convênios cobrem a inserção do dispositivo. Mas, há variações de custo no âmbito dos consultórios particulares. O valor varia, principalmente, devido ao material e modelo escolhidos”, diz a ginecologista.

6. É necessário usar outro método contraceptivo junto com o DIU

MITO. “Não há necessidade de associar o DIU a outro método anticoncepcional para aumentar sua eficácia, desde que esteja no local adequado e a paciente siga as orientações do médico. Porém, para evitar doenças e infecções sexualmente transmissíveis, o dispositivo intrauterino deve ser associado ao uso correto do preservativo. Vale reforçar que, com exceção do preservativo e da abstinência, nenhum outro método contraceptivo previne contra os vírus”, finaliza a Dra. Alcobia.

Fonte: Dra. Alyk Vargas Alcobia, ginecologista membro da Doctoralia.

Terra.com.br

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