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Agronegócios

Distrito Federal tem mudança inédita na vacinação contra febre aftosa


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Pela primeira vez no Distrito Federal, bois, vacas e búfalos de todas as idades deverão ser imunizados na segunda etapa de vacinação do rebanho contra febre aftosa. Essa fase da campanha ocorrerá de 1º a 30 de novembro de 2022 no DF.

 

Segundo o diretor de Sanidade Agropecuária e Fiscalização da Secretária de Agricultura do Distrito Federal (Seagri-DF), Vinícius Campos, a mudança foi definida no contexto do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa (Pnefa), coordenado pelo Ministério da Agricultura.

 

“Este ano foi estabelecida a inversão das estratégias de vacinação contra febre aftosa nos estados do Bloco IV do Pnefa, em que o Distrito Federal participa. Com isso, em maio foram vacinados somente os bovinos e bubalinos com até 24 meses de idade, e em novembro todo o rebanho de bovinos e bubalinos deve ser imunizado contra febre aftosa”, esclarece.

 

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Vacina

 

As vacinas contra a febre aftosa podem ser adquiridas em qualquer revenda autorizada, a partir do dia 1º de novembro. Já a comprovação da vacinação e a declaração do rebanho devem ser realizadas até 12 de dezembro, de forma on-line, pelo sistema informatizado da Defesa Agropecuária, ou presencialmente, em um dos locais de atendimento da Defesa Agropecuária da Seagri-DF.

 

“Para declarar a vacinação, o produtor deve apresentar a nota fiscal de compra das vacinas, emitida em seu nome, com informações da propriedade e das vacinas. Ainda, o número de doses adquiridas deve ser condizente com o total de animais existentes na propriedade”, destaca Vinícius Campos.

 

O diretor da Seagri-DF reforça a importância da vacinação do rebanho e comprometimento dos produtores com o Plano Estratégico do Pnefa. “Uma das metas do plano é ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação no Brasil, substituindo a vacinação pela adoção de diversas ações locais, regionais e nacionais. Para isso, é fundamental o envolvimento do Serviço de Defesa Agropecuária, setor privado, produtores rurais e agentes políticos”, afirma Vinícius Campos. “A evolução do status sanitário protege o patrimônio pecuário nacional, abre novos mercados e traz benefícios ao setor produtivo e à sociedade brasileira”, conclui.

 

A gerente de Saúde Animal da Seagri-DF, Janaína Licurgo, reforça ainda que os produtores rurais precisam estar atentos às condições de conservação das vacinas contra febre aftosa. “As vacinas devem ser mantidas em caixas térmicas ou de isopor com gelo, cobrindo as vacinas e seringas, desde a compra até a aplicação nos animais”, explica. “Outra dica importante é imunizar os animais em um horário mais fresco do dia e manter sempre os materiais protegidos da exposição direta à luz”, complementa.

 

Enquanto não comprovar a vacinação dos animais, o produtor não tem permissão para transitar com o rebanho e comercializar os produtos obtidos de sua criação, estando sujeito ainda às sanções administrativas previstas na legislação vigente.

POR CANAL RURAL BRASÍLIA

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