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Dia Nacional do Diabetes: conheça mitos e verdades sobre tratamento do DM 2, o mais comum entre brasileiros


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O Diabetes Mellitus tipo 2 representa 90% dos casos no Brasil. Apesar da prevalência, ainda há muitas dúvidas para os pacientes sobre como tratar a condição

São Paulo, junho de 2024 – No dia 26 de junho é celebrado o Dia Nacional do Diabetes e informações do Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF) apontam que o Brasil é o 5° país com maior incidência da doença crônica[1], na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a que produz. São cerca de 10.5% dos brasileiros com a condição, dos quais 46% não sabem que a possuem, segundo os dados publicados pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD)[2].

Entre seus tipos, o diabetes mellitus tipo 2 é o de maior prevalência em solo brasileiro, chegando a representar 90% dos diabéticos do país, de acordo com a SBD². O DM2 se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem desenvolver essa variação. Dependendo do nível de gravidade, a condição pode ser controlada com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, pode exigir o uso de insulina e/ou medicamentos para controle da glicose1.

“O Diabetes Mellitus, apesar de ser uma doença conhecida e que afeta milhares de pessoas, ainda não é tratado da forma ideal por muitos pacientes por falta de informação adequada. Por isso, é fundamental que sempre seja explicado, em linguagem simples e acessível, que a falta do tratamento e acompanhamento adequados pode levar a consequências graves, como complicações cardiovasculares, renais, oftalmológicas e neurológicas. É importante a divulgação de informações seguras e de qualidade, que ajudem no alerta e na conscientização sobre a doença, visando a prevenção de seu desenvolvimento, no caso do DM2, promovendo a aderência ao tratamento e a busca de hábitos de vida mais saudáveis”, afirma Karina Fontão, diretora médica da AstraZeneca Brasil

A seguir, confira alguns mitos e verdades sobre o tratamento do DM2:

Posso parar meu medicamento se já estou me sentindo bem?

Mito! De acordo com especialistas da área da saúde, mesmo com a glicemia normalizada, os pacientes diabéticos precisam manter o uso dos medicamentos. A suspensão ou alteração desses remédios só é aconselhável, por exemplo, em casos de ajuste de dose ou mudança de molécula, o que deve ser decidido apenas pelo médico responsável[3].

Fiz meu exame e minha glicemia está no controle, posso parar meu tratamento?

Mito! Estudos indicam que pacientes com diabetes, mantido sob controle desde o diagnóstico, têm menor incidência de complicações em comparação àqueles com glicemia cronicamente elevada. Assim, é essencial a continuidade do tratamento[4].

Diabéticos precisam ter uma alimentação saudável e fazer exercícios físicos?

Verdade! Foi construído pelo Ministério da Saúde o guia de Dez Passos para uma Alimentação Saudável para pessoas com diabetes, que oferece orientações cruciais sobre a condição. O material foi embasado no Guia Alimentar para a População Brasileira, e respaldado por evidências médicas. Entre as dicas citadas, destacam-se: realizar as cinco refeições diárias, evitar alimentos açucarados e carboidratos refinados, e incluir legumes, verduras e frutas em todas as refeições[5]. Em relação aos exercícios físicos, a Associação Americana de Diabetes (ADA) sugere que indivíduos com a condição sejam orientados a participar de pelo menos 150 minutos semanais de atividade física aeróbica de intensidade moderada. Caso não haja contraindicações, aqueles com DM 2 devem ser incentivados a realizar treinamento de resistência três vezes por semana[6].

Diabéticos não podem comer açúcar?

Mito! Não é preciso eliminar completamente o açúcar da dieta, mas fazer escolhas mais saudáveis, com base nas orientações de um médico ou nutricionista, é importante. O consumo desequilibrado do carboidrato pode causar possíveis alterações na glicemia. E, embora o diabetes tipo 2 não seja causado diretamente pelo açúcar, está diretamente relacionado ao sobrepeso e à obesidade[7].

Diabetes causa cegueira?8,9

Depende! Quando não tratado de forma adequada, existe a possibilidade de que o DM2 evolua para complicações tardias, que podem atingir coração, rins, visão ou sistema nervoso. Em relação à visão, a doença costuma acarretar algumas condições que levam à cegueira, como: glaucoma – que é a pressão elevada nos olhos; retinopatia – que causa lesão da retina; ou catarata – que ocorre quando o cristalino (lente clara do olho), fica opaco, bloqueando a entrada de luz. Porém, uma das consequências mais comuns de não se tratar o diabetes é o desenvolvimento da doença renal crônica, uma vez que os altos níveis de açúcar no sangue fazem com que os rins fiquem sobrecarregados e deixem de cumprir sua função. Outras condições comuns, decorrentes do DM2 são doenças do coração, como insuficiência cardíaca (IC) ou acidente vascular cerebral (AVC), problemas de circulação, entre outros8,9.

Sobre a AstraZeneca

A AstraZeneca é uma empresa biofarmacêutica global, orientada pela ciência, que está focada na descoberta, desenvolvimento e comercialização de medicamentos de prescrição médica em Oncologia, Doenças Raras e Biofarmacêuticos, incluindo Medicina Cardiovascular, Renal e Metabólica, Respiratória e Imunologia. Com sede em Cambridge, Reino Unido, a AstraZeneca opera em mais de 100 países e seus medicamentos inovadores são usados por milhões de pacientes em todo o mundo.

Para mais informações, visite: www.astrazeneca.com.br e siga a empresa no Instagram @astrazenecabr.

Informações à imprensa:
talita.ramos@zenogroup.com
camily.moreira@zenogroup.com
jessica.assis@zenogroup.com

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[1] Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes. Disponível em: https://diabetesatlas.org/upload/resources/material/20200302_133351_IDFATLAS9e-final-web.pdf. Acesso em junho de 2024.

[2] Dados Epidemiológicos do dibate mellitus no Brasil. Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: https://profissional.diabetes.org.br/wp-content/uploads/2023/06/Dados-Epidemiologicos-SBD_comT1Dindex.pdf. Acesso em junho de 2024.

[3] MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO E INSUMOS ESTRATÉGICOS PORTARIA SCTIE/MS No 54, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2020. Disponível em: <https://www.gov.br/conitec/pt-br/midias/protocolos/20201113_pcdt_diabete_melito_tipo_2_29_10_2020_final.pdf>. Acesso em junho de 2024.

[4] Sabanayagam C, Liew G, Tai ES, Shankar A, Lim SC, Subramaniam T, et al. Relationship between glycated haemoglobin and microvascular complications: Is there a natural cut-off point for the diagnosis of diabetes? Diabetologia. 2009 Jul;52(7):1279–89.

[5] Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: diabetes mellitus / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica, Caderno de Atenção Básica, v.36. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategias_cuidado_pessoa_diabetes_mellitus_cab36.pdf . Acesso em junho de 2024.

[6] American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes–2009. Diabetes Care. 2009 Jan. Disponível em:https://diabetesjournals.org/care/article/32/Supplement_1/S13/25055/Standards-of-Medical-Care-in-Diabetes-2009.

[7] Zimmet P, Alberti KG, Shaw J. Global and societal implications of the diabetes epidemic. Nature. 2001;414(6865):782-7. Atlas D. International Diabetes Federation. IDF Diabetes Atlas, 9th edn. Brussels, Belgium: International Diabetes Federation, 2019. www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46982-diabetes-hipertensao-e-obesidade-avancam-entre-os-brasileiros-3

8 Ministério da Saúde. Diabete Mellitus. Complicações. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/diabetes/complicacoes. Acesso em junho de 2024.

9 Ministério da Saúde. Diabete Mellitus. Planejamento Terapêutico. Disponível em: ttps://linhasdecuidado.saude.gov.br/portal/diabetes-mellitus-tipo-2-(DM2)-no-adulto/unidade-de-atencao-primaria/dm2-cronica/planejamento-terapeutico#pills-avaliacao-clinica. Acesso em junho de 2024.

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