Desempenho do suíno vivo em janeiro de 2023

No decorrer de janeiro o mercado de carne suína não apresentou dinamismo no comércio varejista e, com isso, os frigoríficos não se mostraram motivados para maiores aquisições, tendo escalas de abate suficientes para atender ao consumo mais retraído.

Os negócios efetivados apresentaram compradores pressionando por preços favorecidos e, com isso, os suinocultores que precisavam dar vazão ao cevado absorveram várias baixas nos fechamentos realizados e somente próximo do encerramento de janeiro conseguiram um único reajuste.

O resultado foi um preço médio de R$133,10 na comercialização da arroba do suíno vivo que representou queda de 9,2% em relação a dezembro último, enquanto apresentou incremento significativo de 25,9% sobre janeiro do ano passado.

De toda forma, é preciso analisar com ressalva esse índice anual positivo visto que em janeiro de 2022 o valor recebido pelos suinocultores apresentava queda de 21,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Ou seja, o preço recebido no mês de abertura de 2023 apresenta queda de 1,1% na comparação com janeiro de 2021. Isso, desconsiderando a inflação do período.

O acumulado nos últimos 12 meses – fevereiro 2022 a janeiro de 2023 – alcança R$129,93, equivalendo a índice negativo de pouco menos de meio por cento sobre o mesmo período imediatamente anterior.