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Deputados cobram do governo de Mato Grosso apuração de falhas do concurso da Segurança Pública e enviam fotos tiradas em salas


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Os deputados Elizeu Nascimento (UB) e Janaina Riva (MDB) pediram ao governo de Mato Grosso a apuração de supostas irregularidades no concurso realizado no domingo (20), para a contratação de profissionais para a área de segurança pública do estado.

Janaina Riva (MDB) protocolou na manhã desta terça-feira (22) um pedido de providências na Casa Civil e sugeriu que, caso as denúncias sejam confirmadas, o concurso deve ser anulado e uma nova data remarcada para a correção das falhas.

Ela disse ter recebido denúncias de que candidatos que tiveram os nomes excluídos dos locais de prova; que efetuaram o pagamento e não conseguiram realizar a prova, sobre a justificativa de limitação de idade; além de problemas de identificação de candidatos na prova (ausência de coletor de digitais); uso de equipamentos eletrônicos em sala e no banheiro; falta de fiscalização para o porte indevido de equipamentos eletrônicos e fotos tiradas nas salas de aula.

Elizeu Nascimento também citou essas irregularidades e anexou imagens que estão circulando na internet. Uma delas postada nas redes sociais da Polícia Militar mostra uma sala de aula e diz que houve muitas falhas no concurso.

Foto de gabarito em conversa de WhatsApp foi anexada em pedido de deputado — Foto: Reprodução

Foto de gabarito em conversa de WhatsApp foi anexada em pedido de deputado — Foto: Reprodução

Outra foto é de um gabarito, com uma folha em branco, enviada em uma conversa de WhatsApp em que a outra pessoa pergunta se podia usar o celular e o candidato responde: “por enquanto (sim)”.

Cerca de 30 denúncias de irregularidades durante a aplicação da prova do concurso da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp), que aconteceu em oito municípios do estado, foram feitas ao Ministério Público Estadual (MPE).

Entre os supostos erros apontados, segundo o MP, estão a ausência de detectores de metal, celular vibrando em sala de aula e pessoas tirando fotos no local da prova.

Em nota, a Sesp afirma que não teve qualquer denúncia formalizada e que s denúncias de fraude no dia da realização do concurso foram amplamente investigadas pelo núcleo de inteligência da Polícia Civil, com resposta rápida, resultando na prisão ocorrida em Cáceres, no domingo.

“A Sesp-MT esclarece ainda que embora seja responsável pela realização do concurso, contratou a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para a execução do mesmo, incluindo a realização da prova. Sendo assim, os questionamentos devem ser feitos a mesma”, diz.

A UFMT foi procurada, mas ainda não se manifestou.

Para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), as vagas ofertadas foram para oficial e soldado e, para a Polícia Civil, de escrivão e investigador.

Também foram feitas provas para perito oficial criminal, perito médico legista e perito odontolegista.

G1.globo.com

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